Tanto adversários políticos quanto aliados do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça no governo do mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) acreditam que há uma tendência desfavorável a Moro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado.
Por Redação - de Curitiba
Ex-juiz parcial e incompetente e agora senador, Sergio Moro (União Brasil-PR) é réu em uma ação judicial por suspeita de abuso de poder econômico na pré-campanha das eleições de 2022 e, segundo apuração da mídia conservadora, cada vez mais perto de perder o mandato e se transformar em alvo direto de ações criminais por atos praticados ao longo da última década.
Tanto adversários políticos quanto aliados do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça no governo do mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) acreditam que há uma tendência desfavorável a Moro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado, conforme apurou a jornalista Catia Seabra, no diário conservador paulistano Folha de S. Paulo. O processo atual está em fase de produção de provas e, além das irregularidades na pré-campanha, Moro é acusado de exceder os limites de gastos eleitorais estabelecidos pela lei.
Nova eleição
A substituição de integrantes do TRE e a nomeação de outro relator para o caso contribuíram para a mudança de clima favorável que Moro desfrutava anteriormente. O novo relator, desembargador D' Artagnan Serpa Sá, é visto como alguém capaz de resistir à pressão de apoiadores de Moro. A entrada de outros integrantes no Tribunal também trouxe incertezas quanto ao desfecho do processo.
Aliados de Moro confirmam a falta de apoio entre os membros do Tribunal, o que deixa a situação política do senador no Paraná mais isolada, uma vez que ele enfrenta duras críticas ao Judiciário e sua figura é associada ao uso político da ‘Operação Lava Jato’.
“Diante da possibilidade da perda de mandato, o que acarretaria a convocação de eleição suplementar, já há uma intensa disputa de bastidores entre políticos paranaenses que despontam como potenciais candidatos ao Senado. Entre eles, o próprio Ricardo Barros; além da presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann”, conclui Seabra.