Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Mandatário proíbe Forças Armadas de divulgar relatório das eleições

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Terça, 11 de Outubro de 2022 às 12:12, por: CdB

Informado das conclusões do relatório que captou amostras de ao menos 385 boletins de urna e um projeto-piloto com uso da biometria para testar 58 aparelhos, o mandatário neofascista disse que os militares deveriam "se esforçar mais", porque as informações não batiam com o que ele próprio soube a respeito do assunto.

Por Redação - de Brasília
O presidente Jair Bolsonaro (PL) proibiu a divulgação, por parte das Forças Armadas divulguem o resultado da auditoria que fizeram do resultado do primeiro turno da eleição. A apuração da jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no diário conservador carioca ‘O Globo’, nesta terça-feira, adianta ainda que os militares não encontraram qualquer irregularidade ou fraude no sistema de votação, o que comprova, mais uma vez, a lisura das eleições e desmonta os ataques bolsonaristas às urnas.
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Os militares têm tomado rumo diferente do que preconiza o mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL)
As conclusões da auditoria foram relatadas a Bolsonaro pelo Ministério da Defesa, mas o chefe do Executivo não aprovou a divulgação dos dados, segundo relatos de três generais (dois do alto comando).

Segundo turno

Segundo Gaspar, ”ao ser informado das conclusões do trabalho – que avaliou uma amostra de ao menos 385 boletins de urna e um projeto-piloto com uso da biometria para testar 58 aparelhos – o presidente da República disse que os militares deveriam se esforçar mais, porque as informações não batiam com o que ele próprio soube a respeito do assunto". Bolsonaro, ainda segundo a colunista, exige que os militares incluam no relatório os dados do segundo turno. Ele diz que o fato de não terem sido encontradas fraudes no primeiro turno não significa que na segunda etapa não haverá problemas. "Sem o tal relatório completo, decretou Bolsonaro, não deveria haver nenhuma divulgação de conclusões", acrescenta. Bolsonaro constrói a retórica sobre uma improvável manipulação dos resultados eleitorais desde o início do governo.
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