Segundo o presidente ucraniano, outros 1,5 mil soldados russos foram feridos e estão fora de combate. As forças ucranianas nos últimos dias teriam ainda destruído dezenas de tanques, armas e depósitos de munição russos.
Por Redação, com CartaCapital - de Kiev
O exército ucraniano continua a resistir em uma dura batalha na cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia. No domingo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que mais de 1,1 mil soldados russos foram mortos esta semana. A cidade ucraniana está cercada pelos russos desde o início de março.
Segundo o presidente ucraniano, outros 1,5 mil soldados russos foram feridos e estão fora de combate. As forças ucranianas nos últimos dias teriam ainda destruído dezenas de tanques, armas e depósitos de munição russos.
O anúncio de Zelensky foi feito no vídeo que publica diariamente, para dar conta do que acontece na Ucrânia mas também como forma de animar a resistência. A cidade de Bakhmut continua a se defender apesar de estar há semanas cercada por milicianos russos do grupo Wagner.
Mais cedo, o Ministério da Defesa russo disse que os ataques na região de Donetsk iriam continuar e afirmou que as forças da Rússia teriam matado 220 soldados ucranianos nas últimas 24 horas.
Os números dados pelos dois políticos não são possíveis de serem verificados, e fazem parte da guerra de narrativas entre os dois países.
Ucrânia tenta ganhar tempo em Bakhmut
O exército ucraniano acirrou a defesa para tentar “ganhar tempo” na cidade que Moscou vem tentando tomar desde a metade do ano passado, à custa de grandes perdas humanas.
– Precisamos ganhar tempo para lançar uma contra-ofensiva, que não está muito longe – disse Oleksander Syrsky, comandante das forças terrestres ucranianas, sem dar mais detalhes sobre o potencial ataque.
– Os verdadeiros heróis agora são os defensores que estão segurando a frente oriental sobre seus ombros, e infligindo as piores perdas possíveis, não poupando a si mesmos nem ao inimigo – declarou Syrsky.