Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Lula: ‘É hora de se indignar’ e votar contra o atual mandatário

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Quinta, 31 de Março de 2022 às 11:12, por: CdB

O provável candidato a um terceiro mandato, no Planalto, também mostrou-se inconformado pela condução desastrosa de Bolsonaro ante a pandemia de covid-19 e a corrupção na compra das vacinas demonstrada pela CPI da Covid. Lula citou os esforços durante as gestões petistas para retirar o Brasil do Mapa da Fome.

Por Redação - do Rio de Janeiro
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira, que o Brasil está na “hora de se indignar”. Diante milhares de pessoas que participaram do encerramento do Encontro Democracia e Igualdade, no auditório da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Lula manifestou indignação pela volta da fome no país e pelos retrocessos na educação, citando o mais recente escândalo envolvendo pastores no Ministério da Educação.
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Na Concha Acústica da Uerj, lotada, Lula acena aos seus futuros eleitores
O provável candidato a um terceiro mandato, no Planalto, também mostrou-se inconformado pela condução desastrosa de Bolsonaro ante a pandemia de covid-19 e a corrupção na compra das vacinas demonstrada pela CPI da Covid. Lula citou os esforços durante as gestões petistas para retirar o Brasil do Mapa da Fome. Os resultados foram reconhecidos pela ONU em 2014. — O Brasil é o terceiro maior produtor de alimentos do mundo. Não é possível ver as pessoas correndo atrás do caminhão de frango que tombou, pegando osso. Não é falta de carne, não é falta de arroz. É falta de vergonha na cara das pessoas que governam esse país — acrescentou.

Petróleo

Quanto à inflação, no país, o ex-presidente repetiu que pretender “abrasileirar” os preços dos combustíveis e criticou o atrelamento da gestão da Petrobras aos preços internacionais do petróleo. Ele lembrou à plateia que, durante a crise financeira internacional de 2008, o preço do barril de petróleo chegou a custar US$ 147, mas na bomba o preço médio da gasolina no Brasil era de R$ 2,40.  — Nós vamos voltar. E quando a gente voltar, a gente vai tratar de abrasileirar o preço das coisas — pontuou. Lula voltou a enfatizar a intenção de revogar a “reforma” trabalhista. — Se preparem, porque nós vamos voltar a garantir direitos ao povo trabalhador desse país — disse, ao comentar a situação precária em que vivem os trabalhadores de aplicativos. Como exemplo, ele citou o caso da Espanha, que recentemente revogou a reforma trabalhista que retirou direitos. Nesse sentido, Lula destacou também que atualmente a maioria das negociações coletivas não conseguem repor sequer as perdas salariais.
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