Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Lula descarta a nomeação de um interlocutor com o mercado financeiro

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Terça, 31 de Maio de 2022 às 11:41, por: CdB

Desde que começou a se colocar como candidato, o líder petista tem sido cobrado por empresários para que tenha um interlocutor com o mercado financeiro, ou um porta-voz econômico, mas ele se recusa. A aliados próximos, ele repete que o porta-voz é ele mesmo e o candidato a presidente é quem, em última instância, deve falar sobre economia.

Por Redação - de São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta terça-feira, que falará diretamente aos representantes do mercado financeiro sempre que houver interesse, e reafirmou que não pretende indicar um interlocutor específico para falar em seu nome.
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Lula (D) tem ouvido Alckmin nas negociações com o mercado financeiro, mas se mantém irredutível quanto a falar sobre o assunto
— O ‘mercado’ precisa conversar com o candidato a presidente. E na hora que eu tiver interesse eu vou conversar com o mercado. Eu não vou ficar indicando economista. Eu tenho 90 economistas participando do grupo de trabalho, tem gente do ‘mercado’, eu não vou ‘queimar’ um ou outro economista — disse Lula, a jornalistas. Desde que começou a se colocar como candidato, o líder petista tem sido cobrado para que tenha um interlocutor com o mercado financeiro, ou um porta-voz econômico, mas ele se recusa. A aliados próximos, ele repete que o porta-voz é ele mesmo e o candidato a presidente é quem deve falar sobre economia.

Interlocutor

O candidato mais bem conceituado nas pesquisas foi questionado sobre o nome de Pérsio Arida, um dos formuladores do Plano Real, que teria surgido como um dos nomes possíveis para ser esse interlocutor junto aos segmentos mais decisivos da economia. — O Pérsio Arida foi indicado pelo companheiro Alckmin para conversar com a Fundação Perseu Abramo sobre o programa de governo, e ele foi conversar. Acho que é razoável que se converse, nós não queremos conversar com todo mundo. O programa de governo não pode ser do PT. O programa de governo tem de ser desses sete partidos que estão conosco e mais da sociedade — afirmou o ex-presidente, referindo-se às alianças fechadas com o PSB, o PSOL, PCdoB e PV.
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