Rio de Janeiro, 22 de Janeiro de 2025

Joe Biden e Vladimir Putin devem debater Ucrânia em videochamada

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Segunda, 06 de Dezembro de 2021 às 07:47, por: CdB

Acredita-se que mais de 94 mil soldados russos estão reunidos perto da fronteira com a Ucrânia. Na última sexta-feira, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, disse que a Rússia pode estar planejando uma ofensiva militar de larga escala no final de janeiro, citando relatórios de inteligência.

Por Redação, com Reuters - de Washington/Moscou

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, farão uma videoconferência nesta terça-feira, quando devem debater a situação tensa na Ucrânia.
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Presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro em Genebra
– Biden sublinhará as preocupações dos EUA com as atividades militares russas na fronteira com a Ucrânia e reafirmará o apoio dos Estados Unidos à soberania e à integridade territorial da Ucrânia – disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em um comunicado. Ela disse que, entre os outros tópicos, estarão "estabilidade estratégica, temas cibernéticos e regionais". Os dois também conversarão sobre os laços bilaterais e a implantação de acordos firmados em sua cúpula de Genebra em junho, informou o Kremlin no último sábado.

Relações bilaterais e Ucrânia

– A conversa de fato acontecerá nesta terça-feira – disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à agência inglesa de notícias Reuters. "Relações bilaterais, é claro que a Ucrânia e a concretização dos acordos acertados em Genebra são os principais (itens) na pauta." O horário exato da conversa não foi divulgado. Acredita-se que mais de 94 mil soldados russos estão reunidos perto da fronteira com a Ucrânia. Na última sexta-feira, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, disse que a Rússia pode estar planejando uma ofensiva militar de larga escala no final de janeiro, citando relatórios de inteligência. Autoridades dos EUA disseram ter chegado a conclusões semelhantes. Biden, enquanto isso, rejeita exigências russas de garantias de segurança na região.  
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