A candidatura de Biden é alvo de questionamentos por conta de seu desempenho no debate presidencial do fim de junho, quando o atual inquilino da Casa Branca se mostrou hesitante, confuso e até com dificuldades para falar, performance que ele atribuiu ao excesso de viagens.
Por Redação, com ANSA – de Washington
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, insistiu nesta segunda-feira que não deixará a corrida pela Casa Branca, apesar da crescente pressão, inclusive de financiadores democratas, para ele desistir da disputa.
Em uma carta a seus correligionários no Congresso, o mandatário reiterou que não continuaria na briga se não tivesse certeza de que é a “pessoa certa” para derrotar o republicano Donald Trump em novembro.
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No texto de duas páginas, Biden convida os democratas a “reencontrar a união e colocar fim ao drama”. “Faltam 42 dias para a convenção [do partido] e 119 para as eleições. Uma determinação menor e uma falta de clareza ajudará Trump e nos enfraquecerá. É o momento de seguir em frente como um partido unido e derrotar Trump”, escreveu.
Candidatura de Biden
A candidatura de Biden é alvo de questionamentos por conta de seu desempenho no debate presidencial do fim de junho, quando o atual inquilino da Casa Branca se mostrou hesitante, confuso e até com dificuldades para falar, performance que ele atribuiu ao excesso de viagens.
Em um telefonema surpresa para a emissora MSNBC, o presidente ainda afirmou que “o eleitor médio” quer sua reeleição e desafiou aqueles que defendem sua desistência a enfrentá-lo na convenção do Partido Democrata.
– Não me interessa aquilo que querem as elites do partido e os milionários, o eleitor democrata médio quer que eu continue na disputa – assegurou Biden, que também aludiu à vitória da esquerda nas eleições legislativas francesas.
– A França rejeitou o extremismo, e os americanos também o rejeitarão – disse.