Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Infantino é reeleito presidente da Fifa em congresso na França

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Quarta, 05 de Junho de 2019 às 09:24, por: CdB

A reeleição foi marcada por uma salva de palmas do congresso, depois de os estatutos terem sido alterados no início do dia para não exigirem mais uma votação quando só existe um candidato na disputa.

Por Redação, com Reuters - de Paris

Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa sem enfrentar adversários durante o congresso da entidade que governa o futebol em Paris nesta quarta-feira, quando afirmou que fez a organização deixar de ser “tóxica e quase criminosa” e retomar seus valores centrais.
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Gianni Infantino, reeleito presidente da Fifa
A reeleição foi marcada por uma salva de palmas do congresso, depois de os estatutos terem sido alterados no início do dia para não exigirem mais uma votação quando só existe um candidato na disputa. Agora o advogado suíço-italiano de 49 anos tem um mandato de quatro anos para tentar concretizar seus grandes planos para o esporte, que foram frustrados em parte durante seu primeiro anos período no cargo. Ele está no comando da Fifa desde fevereiro de 2016, quando sucedeu Joseph Blatter na esteira de um escândalo de corrupção do qual a entidade agora está livre, segundo Infantino. – Ninguém fala mais de crise na Fifa ou de reconstruí-la do zero. Ninguém fala de escândalos ou corrupção, falamos de futebol. Podemos dizer que revertemos a situação – disse ele ao congresso durante um longo discurso. – Esta organização deixou de ser tóxica, quase criminosa, para ser o que deveria ser, uma organização que desenvolve o futebol e hoje é sinônimo de transparência, integridade. Infantino disse que a situação financeira antes precária da Fifa hoje parece boa, seu orçamento foi de US$ 5 bilhões para US$ 6,4 bilhões e as reservas foram de US$ 1 bilhão para US$ 2,75 bilhões. Ele apontou 11 áreas em que houve progresso durante sua gestão, como a saúde financeira, o desenvolvimento das mulheres, a luta contra o racismo e um processo seletivo para a Copa do Mundo de 2026 livre de escândalos, mas disse que a implementação da tecnologia do árbitro de vídeo (VAR) foi seu maior triunfo.

Mundial de Clubes

O Qatar receberá os dois últimos mundiais de clubes à moda antiga, com sete clubes participantes, antes de a competição ser expandida para 24 times a partir de 2021, informou a Fifa na segunda-feira. A Fifa confirmou o Qatar como sede do evento em 2019 e 2020, quando também servirá como um teste para a Copa do Mundo, que o país do Golfo receberá em 2022. – Para nós, é uma grande oportunidade, um grande evento teste para analisarmos alguns dos planos operacionais que temos em vista para a Copa do Mundo – disse Bassan Al Thawadi, secretário-geral do Comitê Organizador da Copa do Mundo do Catar, após uma reunião do Conselho da Fifa. Atualmente, a competição conta com os clubes campeões das seis federações continentais, além de um time do país sede, mas tem lutado para captar a atenção do público desde que foi disputada pela primeira vez no atual formato, em 2005. A partir de 2021, a Fifa organizará o campeonato de quatro em quatro anos e com 24 times, e deseja incluir entre eles ao menos oito equipes da Europa. A ideia, entretanto, tem enfrentado oposição da Associação dos Clubes Europeus (ECA, na sigla em inglês), que possui 232 membros, incluindo os maiores times do continente, e escreveu em março ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, que seus membros não participariam da disputa por não haver espaço no calendário internacional. A Fifa afirmou que abordará potenciais sedes para a edição expandida do torneio de clubes antes de realizar uma recomendação na próxima reunião do Conselho, que ocorre em Xangai em 23 e 24 de outubro.
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