Grupo de países da Europa pede melhorias em sistema de asilo

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Publicado quinta-feira, 9 de março de 2023 as 14:35, por: CdB

O ministro francês do Interior, Gérald Darmanin, afirmou que o governo do seu país “acredita que é preciso rever as regras de Dublin” e que elas precisam “ser simplificadas enormemente”.

Por Redação, com ANSA – de Bruxelas

Um grupo de seis países da União Europeia – Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, França e Países Baixos – e a Suíça, como parte do Acordo de Schengen, firmaram um documento conjunto nesta quinta-feira em que expressam “preocupação” pelo atual status do sistema de asilos na Europa e, em particular, sobre o Tratado de Dublin.

Documento foi assinado por seis países-membros e Suíça

“Precisamos de uma melhoria no sistema atual, na ótica do compartilhamento de responsabilidades, solidariedade e da sincera cooperação na aplicação das regras existentes”, diz um trecho do documento que ainda ressalta que é preciso ter “confiança em comum” para chegar a uma reforma “estrutural do problema”.

O ministro francês do Interior, Gérald Darmanin, afirmou que o governo do seu país “acredita que é preciso rever as regras de Dublin” e que elas precisam “ser simplificadas enormemente”.

– As regras são muito complexas. No caso da crise do Ocean Viking, enfrentei meu colega italiano porque a Itália aceitava uma pessoa em cada 10 e é claro que esse é um ponto que precisa ser melhorado, por exemplo, com acordos bilaterais entre os países, que funcionem, tipo o que a França tem com a Alemanha – disse Darmanin acrescentando que se reunirá com seu homólogo italiano, Matteo Piantedosi, “na próxima semana”.

Imigrantes resgatados no Mediterrâneo

A fala do francês refere-se a um episódio ocorrido no ano passado. Um navio com 234 imigrantes resgatados no Mediterrâneo pela ONG SOS Mediterranée, chamado Ocean Viking, ficou mais de duas semanas em alto mar esperando o governo italiano designar algum porto para desembarque no país.

Como o governo de Giorgia Meloni não respondia, os responsáveis pela embarcação pediram autorização para a França, que autorizou o desembarque em território nacional. O episódio causou uma crise entre os dois países.

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