Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Governo de Israel acusa Líbano de atingir país com série de mísseis

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Segunda, 10 de Junho de 2024 às 13:30, por: CdB

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanani, disse que a Organização das Nações Unidas (ONU) deve averiguar seriamente as recentes ameaças e ataques israelenses contra o Líbano.

Por Redação, com ANSA e Reuters – de Jerusalém

As Forças de Defesa de Israel (IDF) relataram que diversos lançamentos de mísseis antitanques foram realizados a partir do Líbano em direção ao norte do país.

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Bombardeio teria causado incêndios e destruído estruturas

De acordo com os militares israelenses, os ataques atingiram estruturas e causaram incêndios nas áreas de Manara, Yir’on e Yiftach.

Já na região costeira de Nahariya, as defesas da nação “interceptaram com sucesso dois alvos aéreos suspeitos”.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanani, disse que a Organização das Nações Unidas (ONU) deve averiguar seriamente as recentes ameaças e ataques israelenses contra o Líbano.

O responsável pela pasta ainda cobrou que a entidade precisa condenar severamente qualquer movimento provocativo contra a estabilidade, segurança e integridade territorial de Beirute.

Já em relação ao conflito na Faixa de Gaza, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, lançou um apelo aos países árabes para que “pressionem” o Hamas a aceitar a trégua com Israel.

Um alto funcionário do Hamas, Sami Abu Zuhri, disse à agência inglesa de notícias Reuters que as palavras de Blinken sobre o cessar-fogo foram “tendenciosas em relação a Israel” e que a sua posição era um obstáculo para se chegar a um acordo.

Ministro de Israel renuncia com críticas a governo de emergência

O ministro israelense Benny Gantz anunciou sua renúncia do governo de emergência do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no domingo, retirando o único poder centrista da coalizão de extrema-direita do líder, em meio a uma guerra de meses em Gaza.

Netanyahu emitiu uma breve declaração pedindo a Gantz que não “abandone o front”, mas sua saída não colocará em risco a maioria parlamentar de 64 assentos na assembleia de 120 lugares, mantida pela coalizão de direita no poder.

– Netanyahu está nos impedindo de avançar em direção à verdadeira vitória. É por isso que estamos deixando o governo de emergência hoje, com o coração pesado, mas com total confiança – disse Gantz em uma coletiva de imprensa televisionada.

A renúncia de Gantz era esperada desde que ele deu ao primeiro-ministro conservador o prazo de 8 de junho para apresentar uma estratégia clara para Gaza, onde Israel vem realizando uma ofensiva militar devastadora contra o grupo militante palestino Hamas, que está no poder.

Netanyahu perderá o apoio

Sua saída significa que Netanyahu perderá o apoio de um bloco centrista que ajudou a ampliar o apoio ao governo em Israel e no exterior, em um momento de crescente pressão diplomática e doméstica após oito meses de guerra em Gaza.

Originalmente, esperava-se que Gantz anunciasse sua renúncia no sábado, mas ele adiou a declaração após o dramático resgate de quatro reféns das forças israelenses.

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