Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

General Pazuello e Osmar Terra competem para ocupar o Ministério da Saúde

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Sexta, 15 de Maio de 2020 às 13:25, por: CdB

Oncologista e empresário da área da Medicina, Nelson Teich havia se tornado apenas uma sombra no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Nos últimos dias, Teich resistia em mudar o protocolo sanitário para o uso da cloroquina no tratamento da covid-19, como havia lhe ordenado o presidente Bolsonaro.

Por Redação - de Brasília
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, general Eduardo Pazuello, e o ex-ministro Osmar Terra eram os nomes mais cotados para assumir o posto de Nelson Teich, na tarde desta sexta-feira, depois que o médico paulista pediu demissão. Um terceiro nome, de um almirante do Rio de Janeiro, também era cogitado.
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O deputado Osmar Terra (MDB-RS) foi alvo de boatos, após sua demissão do cargo no ministério do presidente Bolsonaro
O oncologista e empresário da área da Medicina, nos últimos dias, havia se tornado apenas uma sombra no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Teich resistia em mudar o protocolo sanitário para o uso da cloroquina no tratamento da covid-19, como havia lhe ordenado o presidente Bolsonaro. No comando da Saúde, o mandatário neofascista espera que o substituto de Teich assine a recomendação para que a substância cloroquina seja administrada desde os primeiros sintomas da doença.  Integrantes do governo, ouvidos pela reportagem do Correio do Brasil, porém veem um quadro mais complexo do que a simples assinatura de um ato. Seria preciso que fosse à mídia para defender uma rotina comprovadamente arriscada, em especial, aos pacientes cardíacos.

Caso tórrido

O ex-ministro Osmar Terra que teria potencial para defender o ponto de vista favorável à cloroquina, por ser médico, perde pontos na corrida ao cargo por ter ocupado uma pasta, no governo passado, e ser demitido na gestão seguinte, após o rumoroso boato de um caso extraconjugal com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Nas redes sociais, em 1º de março último, o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) negou o suposto romance com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Em nota na sua conta, no Twitter, atacou os autores do boato. “A matilha se superou, também me agredindo e àquilo que tenho de mais sagrado: a minha família e a minha integridade moral. É o lixo da esgotosfera nas redes e em setores da imprensa. Não conseguirão nos constranger”, escreveu. “Nosso governo já mostrou que fará mudanças que o Brasil precisa e os revanchistas da esquerda junto com o lobby das drogas ficarão na beira do caminho, enquanto o novo Brasil vai passar”, acrescentou. O boato ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter durante todo o dia. Terra foi ministro da Cidadania de Bolsonaro, demitido do cargo no dia 14 de fevereiro. Ele foi substituído por Onyx Lorenzoni.
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