A taxação internacional das grandes fortunas, os chamados super-ricos, uma das prioridades da presidência brasileira no G20, também avançava nas negociações para que seja tema exclusivo de declaração que será aprovada pelos ministros de finanças e presidentes de bancos centrais, reunidos nestas quinta e na sexta-feiras, no Rio de Janeiro.
Por Redação – do Rio de Janeiro
Os integrantes do Grupo dos 20, que reúne as principais economias do mundo (G20) aprovaram nesta quarta-feira, por aclamação, o documento fundacional e o apoio do grupo à proposta brasileira para a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, bandeira do país à frente do bloco.
— Essa é uma aprovação histórica, um dia que entra para a história do Brasil e do mundo. Agradeço pelo trabalho de todos que contribuíram para esse resultado — disse o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, em reunião ministerial do G20 no Rio de Janeiro.
A taxação internacional das grandes fortunas, os chamados super-ricos, uma das prioridades da presidência brasileira no G20, também avançava nas negociações para que seja tema exclusivo de declaração que será aprovada pelos ministros de finanças e presidentes de bancos centrais, reunidos nestas quinta e na sexta-feiras, no Rio de Janeiro.
Finanças
A informação é da secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, embaixadora Tatiana Rosito. Ela coordena a Trilha de Finanças do G20, que conduz uma pré-negociação com representantes dos ministérios e bancos centrais. O encontro começou na segunda-feira (22) e está no segundo dia, podendo “avançar por horas excedentes”.
As delegações buscam um consenso para que uma declaração seja encaminhada às autoridades que farão o encontro do fim da semana.
Tatiana Rosito fez um balanço sobre o segundo dia de conversas, na noite passada. Ela conversou com jornalistas por pouco mais de 20 minutos e justificou que teria que voltar para a mesa de negociação. A secretária adiantou que o grupo deve fazer três declarações formais. Uma exclusiva sobre cooperação tributária internacional, que inclui a taxação de grandes fortunas.