Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

França barra mais da metade dos imigrantes do Ocean Viking

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Sexta, 18 de Novembro de 2022 às 11:02, por: CdB

A embarcação foi pivô de uma crise diplomática com a Itália, que se recusou a abrir seus portos para os deslocados internacionais, embora fosse o local seguro mais próximo, forçando sua navegação até a cidade francesa de Toulon, a cerca de mil quilômetros de distância.

Por Redação, com ANSA - de Paris

A França recusou a entrada de 123 dos 234 imigrantes forçados resgatados pelo navio Ocean Viking, da SOS Méditerranée, no Mediterrâneo Central no fim de outubro.

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Imigrantes resgatados pelo navio humanitário Ocean Viking, da ONG SOS Méditerranée

A embarcação foi pivô de uma crise diplomática com a Itália, que se recusou a abrir seus portos para os deslocados internacionais, embora fosse o local seguro mais próximo, forçando sua navegação até a cidade francesa de Toulon, a cerca de mil quilômetros de distância.

No entanto, de acordo com o Ministério do Interior francês, 123 imigrantes tiveram sua entrada recusada e provavelmente serão deportados para seus países de origem. Das 234 pessoas salvas pelo Ocean Viking, 45 são menores de idade desacompanhados e foram encaminhados para centros sociais.

As outras 189 estão em uma "área de espera" em Toulon, onde passaram por audiências com o órgão dedicado à proteção de refugiados e apátridas, que emitiu 123 pareceres desfavoráveis para os pedidos de asilo e 66 favoráveis à admissão no território da França.

Os indivíduos

Os indivíduos que tiveram suas solicitações acolhidas poderão ser realocados em 11 países europeus que se ofereceram voluntariamente para recebê-los, incluindo Alemanha e Portugal.

Por conta da crise em torno do Ocean Viking, a França suspendeu o acolhimento de 3,5 mil solicitantes de refúgio que vivem na Itália e aumentou os controles na fronteira entre os países. Já a premiê Giorgia Meloni qualificou a reação de Paris como "agressiva e injustificável".

No entanto, agora o Palácio do Eliseu já fala em "continuar a cooperação" na questão migratória.

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