Por Milton Rondó - Com as deportações, perdem os norte-americanos: privam-se da nossa cultura, das nossas trocas generosas e do nosso humanismo.

Segundo a presidenta Claudia Sheinbaum, o número está dentro da média habitual de deportações de pessoas vindas dos EUA.

A aeronave norte-americana pousou em Manaus (AM) na noite de sexta-feira e a Polícia Federal (PF) tomou conhecimento de que os passageiros deportados estavam sendo transportados algemados.

Em nota divulgada nesta manhã, Lewandowski informou ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "sobre uma tentativa de autoridades dos Estados Unidos de manter cidadãos brasileiros algemados durante o voo de deportação" até Belo Horizonte, destino final da aeronave.

As pessoas que enfrentam deportações rápidas não têm acesso a um advogado e não podem apresentar provas contra sua remoção dos EUA, de acordo com queixa do Make the Road New York, um grupo de defesa dos imigrantes.

Trump prometeu erguer barreiras tarifárias contra uma série de países ao redor do mundo, entre eles o Brasil — que o novo dirigente de extrema direita classificou, antes de assumir o cargo, como uma nação que "cobrava muito" e prometeu tratamento recíproco.

Serviços de imigração dos EUA realizarão batidas contra estrangeiros sem documentos em todo o país já a partir de terça-feira, segundo o chefe da política de imigração do novo governo.

O levantamento anual Obmigra abrange o período de 2022 ao primeiro semestre de 2024. O documento apresenta análise detalhada das dinâmicas migratórias nas cinco regiões brasileiras.

A parcela de entrevistados que disseram que a maioria ou todos os imigrantes ilegais nos EUA deveriam ser deportados ficou praticamente estável em 53%, em comparação com 51% em 2017.

País enfrenta escassez de mão de obra e déficit de vagas em jardins de infância. Um estabelecimento em Colônia adotou modelo bilíngue para solucionar problema.

Acusando governo Biden de ter permitido uma invasão de ilegais, presidente eleito dos EUA promete declarar emergência nacional para fronteiras e entregar a deportação dos imigrantes às Forças Armadas nacionais.

A decisão faz parte de um pacote aprovado em outubro passado pelo governo do primeiro-ministro, Dick Schoof, que lidera uma aliança de direita no governo desde julho, para conter a imigração.

A medida faz parte da estratégia da premiê de direita para desestimular fluxos migratórios no Mediterrâneo Central, onde o número de travessias de deslocados internacionais apresenta queda de mais de 60%.

As transferências englobam apenas imigrantes provenientes de países considerados "seguros" por Roma, homens e que não estejam em situação de vulnerabilidade.

Para justificar decisão, governo alemão diz que sistema de acolhimento de refugiados está sobrecarregado. Polônia e Grécia criticam controles dentro do Espaço Schengen.

O caso diz respeito a uma ordem emitida por Salvini, quando era ministro do Interior, para impedir o desembarque de 147 imigrantes resgatados no Mediterrâneo.

O Senegal é um dos principais pontos de partida para milhares de africanos que percorrem a perigosa rota atlântica e tentam chegar à Europa, muitos deles através do arquipélago espanhol das Ilhas Canárias.

Encarregado especial do governo alemão acusa Rússia e Belarus de usarem migração para a UE como arma em sua "guerra híbrida", e sugere enviar refugiados para Ruanda.

Quem não tiver visto não poderá desembarcar no país para pedir refúgio e terá que seguir viagem ou retornar à localidade de origem.

Das 300 pessoas que viajavam da Gâmbia até as Ilhas Canárias, 25 morreram e 120 foram resgatadas; segundo organização, 4,5 mil mortes e desaparecimentos já aconteceram nessa rota nos últimos dez anos.