Stone, que afirmava repetidamente em entrevistas que provavelmente seria indiciado, deve comparecer a um tribunal federal em Fort Lauderdale, Flórida, ainda nesta sexta-feira, segundo o escritório de Mueller.
Por Redação, com Reuters - de Washington
Roger Stone, um aliado de longa data e assessor de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi preso nesta sexta-feira, acusado de obstrução, manipulação de testemunhas e de fazer declarações falsas, de acordo com o indiciamento de um grande júri tornado público pelo escritório do procurador especial Robert Mueller. Stone, que afirmava repetidamente em entrevistas que provavelmente seria indiciado, deve comparecer a um tribunal federal em Fort Lauderdale, Flórida, ainda nesta sexta-feira, segundo o escritório de Mueller. Ele tem passado por minuciosa análise devido a seu apoio a Trump durante a campanha presidencial de 2016, quando insinuou que teve acesso a informações obtidas por hackers que poderiam envergonhar democratas, incluindo a adversária de Trump na disputa pela Casa Branca, Hillary Clinton. Stone, que foi indiciado na quinta-feira, enfrenta uma acusação de obstrução de procedimento oficial, cinco acusações por fazer declarações falsas e uma acusação de manipulação de testemunhas, de acordo com o escritório do procurador especial. De acordo com o indiciamento, Stone falou com autoridades da campanha de Trump sobre o que era chamado de Organização 1, e sobre “informações que poderia ter tido que seriam prejudiciais à campanha de Clinton”. A Organização 1 se enquadra em descrições do Wikileaks, destinado a publicar informações confidenciais fornecidas por fontes anônimas.