Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

EUA suspendem venda de bombas inteligentes à Arábia Saudita

Arquivado em:
Sábado, 06 de Fevereiro de 2021 às 09:22, por: CdB

A Casa Branca suspendeu duas propostas de venda à Arábia Saudita, no total de US$ 760 milhões (aproximadamente R$ 4,1 bilhões) em munições guiadas, após os EUA decidirem terminar seu apoio ao reino saudita na guerra no Iêmen, que já dura seis anos.

Por Redação, com Sputnik - de Washington
A Casa Branca suspendeu duas propostas de venda à Arábia Saudita, no total de US$ 760 milhões (aproximadamente R$ 4,1 bilhões) em munições guiadas, após os EUA decidirem terminar seu apoio ao reino saudita na guerra no Iêmen, que já dura seis anos.
trump-1.jpg
Casa Branca suspende venda de bombas inteligentes à Arábia Saudita
De acordo com a Defense News, as duas vendas consistiriam em três mil "bombas de pequeno diâmetro" GBU-39 Stormbreaker, fabricadas pela Boeing, no valor de US$ 290 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão), e de uma venda direta da Raytheon de sete mil bombas inteligentes Paveway IV, no valor de US$ 478 milhões (aproximadamente R$ 2,6 bilhões). – Estamos terminando todo o apoio americano às operações ofensivas na guerra no Iêmen, incluindo as vendas de armas relevantes – declarou o presidente Joe Biden em um discurso na quinta-feira. "Ao mesmo tempo, a Arábia Saudita enfrenta ataques de mísseis, ataques de veículos aéreos não-tripulados, entre outras ameaças vindas de forças apoiadas pelo Irã em vários países. Vamos continuar apoiando e ajudando a Arábia Saudita a defender sua soberania e integridade territorial e seu povo."

Vendas de armas

Em outras palavras, as vendas de armas em geral à monarquia árabe não estão canceladas ou proibidas. No entanto, não está claro a quem Biden se está referindo como responsáveis pelos ataques contra as forças sauditas. Um porta-voz da Casa Branca contou à Defense News que o apoio dos EUA às operações ofensivas contra o Daesh e Al-Qaeda (organizações terroristas proibidas na Rússia e em outros países) na península arábica continuaria. Vale relembrar que a participação da Arábia Saudita na guerra no Iêmen teve início em 2015, quando os houthis lideraram protestos em massa contra reformas que, supostamente, amplificariam a pobreza no país, um dos mais pobres do mundo.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo