Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

Eleição presidencial iraniana vai ao segundo turno

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Sábado, 29 de Junho de 2024 às 18:04, por: CdB

Mohsen Eslami, porta-voz do escritório eleitoral do órgão, afirmou à imprensa que “nenhum dos candidatos obteve a maioria absoluta” no primeiro turno, resultando na realização de um segundo turno, programado para o dia 5 de julho.

Por Redação, com agências internacionais – de Teerã

A eleição presidencial iraniana será decidida em um segundo turno entre o conservador Saeed Jalili e o moderado Masoud Pezeshkian, anunciou o Ministério do Interior do Irã neste sábado, um dia após a realização do primeiro turno, de acordo com as agências internacionais. 

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O aiatolá Ali Khamenei deposita seu voto na urna, no primeiro turno das eleições iranianas

A votação, que definirá o sucessor do presidente Ebrahim Raisi, morto em um acidente de helicóptero no mês passado, foi marcada pela menor taxa de comparecimento desde a revolução islâmica de 1979. Esta será a segunda vez desde 1979 que uma eleição presidencial iraniana será decidida em um segundo turno, a primeira ocorrendo em 2005.

Mohsen Eslami, porta-voz do escritório eleitoral do órgão, afirmou à imprensa que “nenhum dos candidatos obteve a maioria absoluta” no primeiro turno, resultando na realização de um segundo turno, programado para o dia 5 de julho.

 

Nuclear

Com base nas 24,54 milhões de cédulas contadas, o congressista e ex-ministro da Saúde Masoud Pezeshkian conquistou 10,41 milhões de votos (42%), enquanto Saeed Jalili, conhecido por sua participação nas negociações internacionais sobre o programa nuclear iraniano, obteve 9,47 milhões de votos (38%).

Jalili e Pezeshkian superaram outros candidatos, incluindo o presidente conservador do Parlamento, Mohamad Bagher Ghalibaf, que recebeu 3,38 milhões de votos, e o religioso Mostafa Purmohammadi, que obteve 206.397 votos.

Dos cerca de 61 milhões de eleitores convocados, apenas 24,54 milhões compareceram às urnas, representando uma participação de 40%. A baixa taxa de comparecimento reflete os pedidos de boicote às eleições por parte de alguns oponentes, principalmente da diáspora iraniana.

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