Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

Na contramão, grande banco dos EUA compra ações de varejista

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Quinta, 02 de Fevereiro de 2023 às 13:00, por: CdB

O movimento do banco, um dos maiores dos EUA, chamou atenção e ajudou a impulsionar os papéis da Americanas, que chegaram a figurar entre as maiores altas do Ibovespa em meio a uma maré de baixa dos papéis. A seus clientes, no entanto, o Morgan Stanley retirou a indicação na esteira da crise.

Por Redação, com Bloomberg - de Nova York (NY-EUA)
Enquanto fundos norte-americanos desembarcaram do capital da Americanas nas últimas semanas, o banco Morgan Stanley aproveitou a baixa de suas ações, com queda de quase 80% em um mês, para ir às compras. O gigante de Wall Street informou que, por meio de suas subsidiárias, atingiu uma participação de 5,2% da companhia, em processo de recuperação judicial no Brasil e nos Estados Unidos.
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O Morgan Stanley abandonou o 'efeito cardume' e passou a comprar ações da Americanas
O movimento do banco, um dos maiores dos EUA, chamou atenção e ajudou a impulsionar os papéis da Americanas, que chegaram a figurar entre as maiores altas do Ibovespa em meio a uma maré de baixa dos papéis. A seus clientes, o Morgan Stanley, que passou a recomendar a compra do papel em outubro de 2022, retirou a indicação na esteira da crise deflagrada pela companhia, no início de janeiro.

Recuperação

A instituição não aparece na lista de credores da Americanas, nem no Brasil nem no exterior. Não é possível saber, porém, a fatia que o Morgan Stanley já detinha na companhia uma vez que acionistas com participação abaixo de 5% não precisam revelá-la ao mercado. “O Morgan Stanley não objetiva alterar a composição do controle ou estrutura administrativa da companhia”, disse o banco, no comunicado, sem dar mais detalhes. Ao ampliar sua participação na Americanas, a instituição fez movimento contrário ao que fundos também dos EUA fizeram em meio à crise da rede de varejo, que tiveram sua saída apressada em meio ao pedido de recuperação judicial e a consequente retirada das ações do grupo dos índices da B3. O exemplo mais recente foi a BlackRock, maior gestora de recursos do mundo, que chegou a ter 15% da varejista, fatia que caiu a apenas 0,11% na semana passada.
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