Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Comissão Europeia quer análise de esgoto contra coronavírus

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Domingo, 02 de Maio de 2021 às 08:45, por: CdB

Comissário de Meio Ambiente da UE diz que medida pode ser fonte rápida e barata de informações para ajudar autoridades sanitárias a monitorar disseminação do coronavírus e de suas mutações.

Por Redação, com DW - de Bruxelas A Comissão Europeia quer que todos os países da UE analisem regularmente seu sistema de esgoto para encontrar vestígios do coronavírus. "É crucial que os países da UE estabeleçam sistemas eficazes de monitoramento de águas residuais o mais rápido possível e garantam que os dados relevantes sejam disponibilizados às autoridades de saúde responsáveis ​​imediatamente", disse o comissário do Meio Ambiente da UE, Virginijus Sinkevicius, em entrevista publicada neste domingo pelo jornal Welt am Sonntag.
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Coleta de amostra de esgoto em Marselha para detectar presença de coronavírus
Ele acrescentou ser necessário usar "todas as opções disponíveis" para descobrir o vírus e suas mutações. "O monitoramento de águas residuais pode ser uma fonte barata, rápida e confiável de informações sobre a propagação do vírus e suas variantes na população", afirmou Sinkevicius. Segundo ele, esse sistema de monitoramento de águas residuais pode ser instalado no prazo máximo de seis meses.

Ferramenta de gestão sanitária

Sinkevicius ressaltou que esta seria uma ferramenta adicional para acompanhar os desenvolvimentos e apoiar o processo de tomada de decisão das autoridades de saúde pública. Sinkevicius também apresentou um cronograma, segundo o qual cidades e municípios maiores deveriam realizar, "se possível, duas amostras aleatórias semanalmente", as quais devem, então, ser analisadas ​​regularmente, "de preferência duas vezes por mês". De acordo com o comissário, se o vírus não for detectado nas águas residuais, isso pode "ser uma indicação de que as áreas examinadas podem ser consideradas de baixo risco". Ele ressaltou que a investigação de águas residuais é "um conceito comprovado na vigilância da saúde pública", citando várias metrópoles europeias, como Barcelona, que ​​usam amostras de águas residuais para obter conhecimento uso de drogas entre a população.
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