Esta é a quinta investigação oficial iniciada pela Comissão Europeia no âmbito da entrada em vigor da nova Lei de Serviços Digitais, no ano passado, para lutar contra os conteúdos e produtos online ilegais.
Por Redação, com CartaCapital - de Bruxelas
A Comissão Europeia, o Executivo da UE, abriu uma investigação nesta terça-feira contra as redes sociais Instagram e Facebook, suspeitas de não respeitarem suas obrigações na luta contra a desinformação antes das eleições europeias de junho.
Vários líderes políticos expressaram preocupação com a possível manipulação de opiniões por parte da Rússia.
“Esta Comissão adotou as ferramentas para proteger os cidadãos europeus da desinformação e da manipulação por parte de terceiros países”, afirmou a presidência da instituição.
“Se suspeitamos de uma violação das regras, atuamos. É sempre assim, mas especialmente em um período de eleições”, acrescentou.
Lei de Serviços Digitais
Esta é a quinta investigação oficial iniciada pela Comissão Europeia no âmbito da entrada em vigor da nova Lei de Serviços Digitais, no ano passado, para lutar contra os conteúdos e produtos online ilegais.
– Iniciamos o procedimento contra a (empresa matriz) Meta para garantir que sejam adotadas medidas eficazes, em particular para impedir que as vulnerabilidades do Instagram e do Facebook sejam exploradas por interferências estrangeiras – declarou o comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton.
Na opinião da União Europeia, a Meta modera “de forma insuficiente” a publicidade e critica a divulgação de um grande número de anúncios que “representam um risco para os processos eleitorais”, afirmou. E mencionou especialmente “campanhas publicitárias relacionadas com a manipulação de informação do exterior”.