O general afirmou ainda que, agora, é necessário “tirar do imaginário das pessoas a percepção de ameaça”, referindo-se a possíveis atentados contra o Estado Democrático de Direito.
Por Redação - de Brasília
Comandante do Exército, o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva reafirmou que o Exército é força apartidária e apolitica, ao completar seis meses à frente da arma.
— Isso significa que nossa população pode ficar tranquila. Não houve nada este ano. Nossa democracia foi preservada; ela transpôs um obstáculo — afirmou, referindo-se à tentativa frustrada de um golpe de Estado, em de 8 de janeiro.
Transmissão
O general afirmou ainda que, agora, é necessário “tirar do imaginário das pessoas a percepção de ameaça”, referindo-se a possíveis atentados contra o Estado Democrático de Direito.
— A percepção de ameaça não pode existir, pois a nossa concepção de trabalho é a sujeição completa aos ditames constitucionais — afirmou o general Tomás.
A declaração do comandante aconteceu durante uma transmissão ao vivo do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), na véspera.
O general assumiu o comando do Exército depois da crise deflagrada pelos ataques à sede dos Três Poderes, em Brasília e com a resistência do general Julio Cesar Arruda de afastar o antigo chefe da Ajudância de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, do comando do Batalhão de Ações do Comando. A posição de Arruda levou à sua demissão em 21 de janeiro. Tomás foi então convidado a assumir o comando e o tenente-coronel Cid permanece preso em uma unidade militar.