Colorado proíbe Donald Trump de concorrer a presidente no Estado

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Publicado quarta-feira, 20 de dezembro de 2023 as 11:25, por: CdB

Tribunal decide que republicano não pode participar das primárias locais de seu partido por envolvimento em insurreição. Campanha do bilionário promete recorrer da sentença.

Por Redação, com DW – de Washington

Um tribunal do Colorado decidiu nesta terça-feira que o republicano Donald Trump não pode participar nas primárias eleitorais do estado em 2024 por estar “desqualificado” para exercer a presidência dos Estados Unidos.


Trump perdeu no Colorado em 2020, mas perigo é que outros Estados sigam exemplo

“A maioria do tribunal considera que o presidente Trump está desqualificado do cargo presidencial ao abrigo da terceira seção da Décima Quarta Emenda da Constituição”, diz a decisão do Supremo Tribunal do Colorado.

Constituição dos EUA

“Como ele foi desqualificado, seria um ato errôneo, de acordo com o código eleitoral do estado do Colorado, aparecer como candidato nas eleições primárias presidenciais”.

A 14ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos, que estabeleceu a cidadania e os direitos civis no final do século 19, também proíbe que pessoas que participaram de insurreição concorram a cargos públicos.

A decisão do tribunal deu ganho de causa a uma ação movida por um grupo de eleitores que argumentaram citando a suposta participação do ex-presidente Trump nos acontecimentos que levaram à invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021, visando retirá-lo da corrida estadual.

O Colorado realizará suas primárias presidenciais em 5 de março, data conhecida como Superterça.

Trump perdeu no Colorado

Trump perdeu no Colorado por 13 pontos percentuais em 2020 e não precisa do estado para vencer as eleições presidenciais do próximo ano. Mas o perigo para o ex-presidente é que mais tribunais e autoridades eleitorais sigam o exemplo, excluindo Trump dos estados onde ele precisa vencer.

A campanha de Trump à Casa Branca disse que vai apelar da decisão. “Iremos rapidamente apresentar um recurso ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos e um pedido simultâneo para a suspensão desta decisão profundamente antidemocrática”, disse em nota o porta-voz da campanha do bilionário, Steven Cheung.

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