Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

Censo identifica 7.865 pessoas em situação de rua no Rio

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Segunda, 17 de Abril de 2023 às 09:20, por: CdB

Em 2022, cerca de 80% do público-alvo eram pessoas que se encontravam na rua, enquanto 20% estavam em instituições. No primeiro grupo, 5.026 estavam na rua e 1.227 em cenas de uso de drogas.


Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro


O Censo de População de Rua 2022 da Prefeitura do Rio de Janeiro identificou 7.865 pessoas na capital fluminense. Houve aumento de 8,5% em relação a 2020, quando foram contabilizadas 7.272 pessoas em situação de rua.




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Idade média das pessoas é de 31 anos

Em 2022, cerca de 80% do público-alvo eram pessoas que se encontravam na rua, enquanto 20% estavam em instituições. No primeiro grupo, 5.026 estavam na rua e 1.227 em cenas de uso de drogas. Entre todos os pesquisados, 17,4% têm residência fixa e 55% ainda mantêm contato com a família.


Quanto ao perfil, 82% são homens, 84% são autodeclarados pretos ou pardos, 11% não sabem ler ou escrever um bilhete simples, e 64% têm ensino fundamental incompleto. A idade média das pessoas em situação de rua é de 31 anos.


Entre as atividades mais comuns para obter renda, 57,7% catavam materiais recicláveis ou lixo e 20,7% vendiam produtos como ambulantes.



Levantamento


Segundo o levantamento, 43% disseram estar na rua por conflitos familiares, 22% por alcoolismo e/ou uso de drogas e 13% por desemprego ou perda de renda e 83% disseram ter feito uso de, pelo menos, uma droga.


O estudo foi realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e pelo Instituto Pereira Passos, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, entre os dias 21 e 25 de novembro de 2022, quando foram percorridos 1.872 roteiros de rua e 57 cenas de uso de drogas.


– O Censo da População de Rua é o motor para que a Secretaria Municipal de Assistência Social possa aprimorar políticas públicas e trabalhar diretamente na redução de pessoas em vulnerabilidades. É importante pensar também que esta situação é fruto de um desequilíbrio social – disse, em nota, o secretário de Assistência Social, Adilson Pires.



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