Oriente Médio

As Forças Armadas de Israel disseram que atingiram centenas de lançadores de foguetes do Hezbollah que haviam sido disparados contra Israel

Caças fizeram mais de 50 bombardeios no sul e sudeste do país. Militares israelenses afirmam que a atingiram dezenas de lançadores de foguetes do Hezbollah. Em Gaza, 14 são mortos por ofensivas israelenses.

O Líbano foi cenário de uma onda de explosões de aparelhos de comunicação de integrantes do Hezbollah, que deixaram 32 mortos e mais de 3 mil feridos; autoria do surpreendente ataque é atribuída a Israel.

Ao menos 37 pessoas morreram em decorrência de explosões de aparelhos de comunicação de integrantes do Hezbollah.

Israel afirma que seu conflito com o Hezbollah, assim como a guerra em Gaza contra o Hamas, faz parte de um confronto regional mais amplo com o Irã.

Os incidentes ocorreram na capital Beirute e no sul do país, incluindo a cidade de Sídon, e deixaram, até o momento, pelo menos nove mortos e centenas de feridos.

Cerca de 2,8 mil pessoas ficaram feridas no país, enquanto sete membros do Hezbollah faleceram em Damasco, capital da Síria, segundo a imprensa local.

No comunicado, o movimento pró-Irã também promete um “acerto de contas severo” contra Israel pelo “massacre” de terça-feira.

O Hezbollah está na esfera de influência do Irã e é aliado do grupo fundamentalista islâmico Hamas, protagonista de uma guerra de quase um ano contra Israel na Faixa de Gaza.

O Hezbollah, apoiado pelo Irã, troca disparos com as forças israelenses na fronteira quase diariamente desde que o movimento palestino Hamas atacou Israel em 7 de outubro.

Segundo à agência palestina de notícias Wafa, o novo bombardeio atingiu uma casa que pertencia à família al-Qassas. Entre as vítimas estavam cinco mulheres e quatro crianças.

Desde o início da guerra no Oriente Médio, é a primeira vez que um míssil do Houthis atinge uma área central do território israelense.

A situação é agravada pela destruição de mais de metade dos hospitais da região. Os dados levam em conta casos como amputações, lesões cerebrais e queimaduras.

O Estado Islâmico-Khurasan, um afiliado local do Estado Islâmico, sediado no Oriente Médio, tem travado uma insurgência contra o Talebã, que é visto como seu inimigo.

Segundo dados oficiais, a campanha de vacinação provavelmente atingiu a sua meta, com mais de 552 mil crianças já tendo recebido a primeira dose.

Testemunhas contaram que “mulheres e crianças explodiram em pedaços” durante o ataque. Entre as vítimas estão seis funcionários da agência da ONU para refugiados palestinianos.

Aysenur Ezgi Eygi, de 26 anos, que também tem nacionalidade turca, foi morta a tiros na última sexta-feira em uma marcha de protesto em Beita.

A representante especial da ONU sobre Violência Sexual em Conflitos advertiu sobre a deterioração das condições de detenção de homens, mulheres e crianças palestinos

A região bombardeada abriga sobretudo palestinos deslocados pelo conflito de quase um ano no enclave, que já matou mais de 40 mil pessoas desde 7 de outubro do ano passado.

A informação havia sido divulgada pela imprensa norte-americana com base em declarações de fontes anônimas.