Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Netanyahu volta ao tribunal em caso de corrupção

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, enfrenta acusações de corrupção e abuso de confiança em novo julgamento. Entenda os detalhes do caso.

Quarta, 15 de Outubro de 2025 às 10:59, por: CdB

O primeiro-ministro israelense é acusado de aceitar bens de luxo em troca de favores políticos para beneficiar bilionários.

Por Redação, com CartaCapital – de Jerusalém

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chegou ao tribunal de Tel Aviv nesta quarta-feira para uma nova audiência sobre seu processo de corrupção, aberto em maio de 2020.

Netanyahu volta ao tribunal em caso de corrupção | Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu

Netanyahu apareceu sorrindo, vestindo terno preto e gravata vermelha, cercado por vários ministros. A comitiva foi vaiada por um grupo de manifestantes ao chegar ao tribunal.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao Parlamento israelense, na segunda-feira, um indulto para Netanyahu, acusado de corrupção, fraude e abuso de confiança em três casos distintos.

Esta nova audiência ocorre dois dias após a troca dos últimos reféns israelenses ainda vivos em Gaza por quase 2 mil prisioneiros palestinos, sob o cessar-fogo mediado por Washington.

Troca de favores políticos

Benjamin e sua esposa, Sara Netanyahu, são acusados de aceitar bens de luxo no valor de mais de US$ 260 mil  (R$ 1,4 milhão) de bilionários em troca de favores políticos.

Em outros dois casos, Netanyahu é acusado de tentar negociar uma cobertura mais favorável de dois veículos de comunicação israelenses.

Netanyahu sempre negou qualquer irregularidade e afirmou repetidamente ser vítima de uma conspiração política para afastá-lo do poder.

Durante seu mandato atual, que começou no final de 2022, Netanyahu propôs amplas reformas judiciais que, segundo seus rivais, buscavam enfraquecer o poder dos tribunais.

A tentativa gerou grandes protestos que se dissiparam com a eclosão da guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.

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