Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

ONU aponta destruição quase total em Gaza após ofensiva militar

Após a ofensiva militar, a ONU revela que 92% das construções em Gaza estão danificadas. Saiba mais sobre a situação e os esforços de reconstrução.

Terça, 14 de Outubro de 2025 às 11:25, por: CdB

Segundo o PNUD, o número de construções afetadas pelo conflito entre Israel e Hamas chega a 92% na Cidade de Gaza.

Por Redação, com ANSA – de Gaza

Com a suspensão da guerra na Faixa de Gaza após dois anos, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) iniciou uma avaliação das necessidades de reconstrução e informou que mais de 80% de todos os prédios no enclave palestino estão destruídos ou danificados.

ONU aponta destruição quase total em Gaza após ofensiva militar | Fim de guerra deixou destruição em Gaza
Fim de guerra deixou destruição em Gaza

Segundo o PNUD, o número de construções afetadas pelo conflito entre Israel e Hamas chega a 92% na Cidade de Gaza.

Um porta-voz do programa da ONU em Genebra, citado pelo jornal The Guardian, descreveu a destruição como “devastadora”.

A organização estima que pelo menos 55 milhões de toneladas de escombros precisam ser removidas. Um levantamento realizado anteriormente identificou mais de 190 mil edificações danificadas, incluindo 193 mil prédios parcial ou totalmente destruídos, 213 hospitais afetados e mais de mil escolas demolidas.

Operações de limpeza

O PNUD iniciou algumas operações de limpeza, mas a presença de munições não detonadas tem dificultado o trabalho. Além disso, corpos de vítimas da guerra continuam sendo encontrados.

De acordo com Jaco Cilliers, membro do PNUD, há sinais encorajadores de alguns países — incluindo os Estados Unidos, bem como nações árabes e europeias — quanto à disposição de contribuir com o custo estimado de US$ 70 bilhões para a reconstrução de Gaza.

– Já recebemos excelentes indicações – declarou ele a repórteres durante uma coletiva de imprensa em Genebra, sem fornecer detalhes.

Na segunda-feira, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, braço econômico da organização, estimou que a reconstrução da região pode levar até 70 anos, com um custo de cerca de US$ 80 bilhões.

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