Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

BC: Inflação tende a aumentar ainda mais até dezembro e em 2021

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Terça, 13 de Outubro de 2020 às 16:35, por: CdB

A mediana das projeções colhidas na consulta do Banco Central junto a cerca de 100 instituições, a pesquisa Focus, aponta agora para um IPCA de 2,47% este ano e de 3,02% em 2021. Na semana passada, as estimativas eram de 2,12% e 3,00%, respectivamente. A meta central para os dois períodos é de 4% e 3,75%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.

Por Redação - de Brasília
O mercado financeiro elevou a expectativa para a inflação em 2020 a nível próximo ao patamar mínimo do intervalo da meta do Banco Central (BC) e aumentou também a projeção para a inflação do ano que vem, mostrou o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira.
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Idoso observa, ao fundo, o prédio do Banco Central em Brasília, onde são finalizados os cálculos sobre a inflação para a Terceira Idade
A mediana das projeções colhidas pelo BC junto a cerca de 100 instituições aponta agora para um IPCA de 2,47% este ano e de 3,02% em 2021. Na semana passada, as estimativas eram de 2,12% e 3,00%, respectivamente. A meta central para os dois períodos é de 4% e 3,75%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. Os novos ajustes das projeções acontecem depois de o IBGE ter mostrado, na semana passada, que o IPCA teve em setembro a maior alta para o mês em 17 anos, impulsionado pelo aumento dos alimentos. O BC já havia dito que esperava esse aumento e avaliou que ele não contaminaria a inflação do próximo ano.

Idosos

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de pessoas com mais de 60 anos de idade, já registrou inflação de 1,93% no terceiro trimestre do ano. No segundo trimestre, o indicador havia registrado deflação (queda de preços) de 0,03%. Com o resultado do terceiro trimestre, o IPC-3i acumula taxa de inflação de 4% em 12 meses, acima da registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a variação da cesta de compras para todas as faixas etárias e que acumula taxa de 3,62% em 12 meses. No terceiro trimestre deste ano, os destaques ficaram com os transportes, que registraram inflação de 2,89% no período. O item que mais influenciou esse resultado foi a gasolina, com alta de preços de 8,64%. No segundo trimestre, o grupo de despesas havia tido deflação de 2,93%.
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