Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

BC alerta para nível de endividamento das famílias brasileiras

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Quarta, 04 de Setembro de 2024 às 18:46, por: CdB

Quanto às empresas, o documento apontou que o ritmo de crescimento do crédito cresceu, mas que não se percebe alteração relevante nos critérios de concessão. “Nesse cenário, o Comef avalia que é importante os intermediários financeiros preservarem a qualidade das concessões”, acrescentou o documento.

Por Redação – de Brasília

Com o crescimento do apetite por risco das instituições financeiras, na avaliação do Banco Central (BC), há necessidade de atenção ao endividamento das famílias. A ata de reunião do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) divulgada nesta quarta-feira apontou que o ritmo de crescimento do crédito às famílias acelerou em todas as modalidades, “o que requer atenção em um contexto de endividamento e comprometimento de renda historicamente elevados”.

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O aumento das dívidas das famílias brasileiras preocupa a autoridade monetária do país

Quanto às empresas, o documento apontou que o ritmo de crescimento do crédito cresceu, mas que não se percebe alteração relevante nos critérios de concessão. “Nesse cenário, o Comef avalia que é importante os intermediários financeiros preservarem a qualidade das concessões”, acrescentou o documento.

O texto destaca, ainda, que a maior dependência da tecnologia requer que as instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN) tenham controles internos e sistemas de gerenciamento de risco robustos que reforcem a sua resiliência cibernética.

 

Transparência

“Merecem particular atenção os aspectos relacionados à prestação de serviços por terceiros, aos riscos de integração de sistemas com outras empresas, e à governança de dados”, ressalta o relatório.

O BC avalia também que os preços dos ativos e o crescimento do crédito não representam preocupação no médio prazo, embora existam incertezas a serem acompanhadas, citando riscos relacionados à atividade econômica e ao endividamento das famílias e das empresas de menor porte.

O Comef comentou, adiante, a exposição do SFN ao risco da taxa de câmbio, que é baixa, e a dependência de ‘funding’ externo pequena, destacando que a transparência, previsibilidade e credibilidade na condução das políticas monetária, fiscal e macroprudencial são essenciais para mitigar os riscos sistêmicos.

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