O órgão de saúde palestino já havia relatado a “situação miserável” nos hospitais. Além dos ataques a bombas, a falta de combustível criou um caos na Saúde em Gaza. Até o momento, pararam de funcionar 18 hospitais e 40 centros de saúde.
Por Redação, com CartaCapital e Reuters - de Gaza
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza afirmou que bombardeiros aéreos atingiram ou caíram próximos a três hospitais da região, nesta sexta-feira.
“Treze mártires e dezenas de feridos nesta sexta-feira em um bombardeio israelense contra o complexo de Al Shifa”, afirma um comunicado do governo do movimento islamita palestino.
Israel havia anunciado combates intensos nas imediações do hospital Al Shifa, o maior da região, na quinta-feira.
Tel Aviv afirma que o grupo paramilitar Hamas montou um centro de comando em túneis sob o Al Shifa. O grupo extremista nega.
O órgão de saúde palestino já havia relatado a “situação miserável” nos hospitais. Além dos ataques a bombas, a falta de combustível criou um caos na Saúde em Gaza. Até o momento, pararam de funcionar 18 hospitais e 40 centros de saúde.
Os bombardeios israelenses na Faixa de Gaza mataram mais de 10, 8 mil pessoas, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas.
Hamas dispara foguetes em direção a Israel, acionando sirenes em Tel Aviv
Sirenes soaram em Tel Aviv e arredores na sexta-feira, quando o Hamas disse ter disparado foguetes em direção a Israel, o que o grupo militante palestino descreveu como uma resposta às crescentes mortes de civis na guerra de Gaza.
Os médicos relataram que duas mulheres em Tel Aviv sofreram ferimentos por estilhaços do disparo, que se seguiu a uma relativa calmaria nos disparos de foguetes, no momento em que as forças israelenses pressionam uma ofensiva terrestre em Gaza na quinta semana de guerra.
Os militares disseram que cerca de 9,5 mil mísseis, foguetes e drones foram disparados contra Israel a partir de Gaza e de outras frentes desde 7 de outubro, e 2 mil deles foram abatidos por defesas aéreas projetadas para ignorar projéteis em rota de aterrissagem inofensiva em áreas abertas.
"Com a entrada das forças (israelenses) em terra, houve uma queda significativa no número de lançamentos", afirmaram os militares.