Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Apple: demissões no setor de carros autônomos pode dar dicas sobre futuro da divisão

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Quinta, 28 de Fevereiro de 2019 às 09:38, por: CdB

A empresa de tecnologia disse em um comunicado a reguladores que planejava demitir pessoas de oito diferentes instalações do condado de Santa Clara, perto de sua sede em Cupertino, Califórnia.

Por Redação, com Reuters - de Nova York/Hong Kong

A Apple informou na quarta-feira que planeja demitir 190 funcionários de seu programa de carros autônomos, o Projeto Titan, uma medida que pode indicar possíveis rumos da companhia para essa área.
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Demissões no setor de carros autônomos da Apple pode dar dicas sobre futuro da divisão
A empresa de tecnologia disse em um comunicado a reguladores que planejava demitir pessoas de oito diferentes instalações do condado de Santa Clara, perto de sua sede em Cupertino, Califórnia, a partir de 16 de abril. Um porta-voz da empresa confirmou que os cortes são relativos ao programa de carros autônomos. Embora a fabricante do iPhone tenha assumido seu interesse em carros autônomos em termos amplos, nunca detalhou com exatidão com quais tecnologias está trabalhando e se pretende construir um veículo completo ou os sensores, sistema de computador e o software para controlá-los. Os documentos públicos apresentados a reguladores fornecem algumas pistas previamente não reveladas. Entre os demitidos estavam pelo menos duas dúzias de engenheiros de software, incluindo um engenheiro de aprendizado de máquina, e 40 engenheiros de hardware, de acordo com uma carta enviada pela Apple aos reguladores de emprego da Califórnia no início deste mês. Algumas das posições sugerem produtos físicos para os consumidores: três engenheiros de design de produto e um engenheiro de ergonomia enfrentaram demissões. Um supervisor de máquinas estava entre as reduções, embora não esteja claro quantos operadores reportavam ao supervisor e se eram fabricadas peças automotivas ou peças menores para eletrônicos e sensores. As demissões parecem ser a primeira grande reformulação do Projeto Titan sob o comando de Doug Field, que retornou à Apple no ano passado como vice-presidente de Projetos Especiais após um período na fabricante de carros elétricos Tesla. A Apple opera o projeto do carro com muita discrição, com apenas cerca de 5 mil dos 140 mil funcionários em tempo integral incluídos, segundo documentos judiciais sobre furto de segredos comerciais apresentado neste ano contra um ex-funcionário. Cerca de 1,2 mil desses são funcionários “centrais” que estão “trabalhando diretamente no desenvolvimento do projeto”, segundo a denúncia, que foi revelada em janeiro. Apesar das mudanças no número de funcionários, a empresa parece ter aumentado seus testes nas estradas da Califórnia. Em um documento apresentado a reguladores no início deste mês, a Apple informou que registrou quase 80 mil milhas de testes em seu Estado natal em 2018, superando em muito as menos de mil milhas registradas no ano anterior.

Vídeo de elogios à Huawei viraliza

Uma canção infantil com letra patriótica de elogios à Huawei viralizou, publicou o tablóide estatal chinês Global Times, embora a empresa chinesa tenha se distanciado da produção que foi ridicularizada online. O vídeo, que foi publicado na plataforma chinesa de mídia social Weibo na quarta-feira, mostra crianças cantando uma música chamada “Huawei Beauty” enquanto dançam e comemoram. No vídeo, crianças de camisetas brancas com a palavra “China” escrita em chinês, cantam: “Nós amamos nosso país, nós amamos a Huawei” e “os chips produzidos na China são os mais valiosos”. A Huawei disse à agência inglesa de notícias Reuters que não tinha conhecimento prévio do vídeo e não tem nada a ver com isso. O vídeo foi feito por um estúdio chinês de canto de um centro comunitário de atividades financiado pelo governo, de acordo com os créditos. O Global Times publicou na noite de quarta-feira que o vídeo mostra como os chineses mostraram seu apoio à fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações. A Huawei vem enfrentando crescente desconfiança de Washington e seus aliados em meio a alegações de que seus equipamentos possam ser usados para espionagem de Pequim. A empresa nega as acusações.
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