Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Aiatolá Ali Khamenei crê que 'Israel não vai durar muito tempo'

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Sexta, 04 de Outubro de 2024 às 13:06, por: CdB

O aiatolá Ali Khamenei, disse nesta sexta-feira que Israel “não durará muito” e convocou “todos os muçulmanos” a lutar contra o país.

Por Redação, com Perfil Brasil – de Teerã

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, fez declarações contundentes sobre os acontecimentos recentes, chamando de “atos legítimos” tanto o lançamento de mísseis iranianos contra Tel Aviv e Jerusalém quanto a invasão do Hamas no sul de Israel, ocorrida no ano passado.

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Líder supremo do Irã diz que Israel não vai durar muito

O aiatolá Ali Khamenei, disse nesta sexta-feira que Israel “não durará muito” e convocou “todos os muçulmanos” a lutar contra o país.

Na última semana, as tropas israelenses realizaram incursões terrestres e ataques aéreos no Líbano, intensificando o atrito com o grupo extremista Hezbollah, apoiado pelo Irã. Essa situação foi agravada pela morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, em um ataque israelense que ocorreu no Líbano.

Israel, Líbano e Irã

A escalada nas hostilidades entre Israel e o Líbano foi impulsionada por vários fatores, incluindo interesses geopolíticos e rivalidades históricas. Desde a invasão do Líbano por Israel no final de setembro de 2023, as tensões aumentaram constantemente, culminando em ações militares significativas de ambos os lados. O Hezbollah, apoiado pelo Irã, tem sido um ator central nessa disputa, lançando ataques contra o norte de Israel.

Além disso, a presença do Hezbollah no cenário político e militar do Líbano adiciona uma camada complexa à já volátil situação. O Hezbollah possui um braço armado poderoso que frequentemente desafia a soberania israelense. As operações israelenses no Líbano visam diretamente a infraestrutura do grupo extremista, enquanto as tropas libanesas se encontram em uma situação difícil, devido à falta de equipamentos e recursos financeiros.

Consequências humanitárias no Líbano?

O impacto humanitário do conflito no Líbano é alarmante. Desde o início das hostilidades, mais de 1,9 mil pessoas perderam a vida, incluindo 127 crianças, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Líbano. Além disso, mais de 6.000 pessoas ficaram feridas em bombardeios que devastaram várias regiões do país. O ataque mais recente, ocorrido no centro de Beirute, resultou em nove mortes e ferimentos em outras quatorze pessoas.

O conflito intensificou ainda mais a crise humanitária em um país já abalado por dificuldades econômicas e sociais. Milhões de libaneses foram forçados a deixar suas casas, e o Líbano agora enfrenta o desafio adicional de abrigar uma grande população de refugiados sírios e palestinos. Organizações humanitárias e o governo libanês apelaram à comunidade internacional por apoio e assistência financeira emergencial.

Qual é a resposta internacional ao conflito?

A situação tensa no Oriente Médio tem atraído a atenção do Conselho de Segurança da ONU e de várias nações ao redor do mundo. O governo do Líbano solicitou assistência humanitária urgente e instou o Conselho a pressionar Israel por um cessar-fogo. Enquanto isso, o enviado de Israel à ONU, Danny Danon, destacou os desafios de segurança enfrentados por seu país devido aos ataques contínuos do Hezbollah.

As tentativas de negociação para um cessar-fogo têm enfrentado obstáculos, uma vez que as partes envolvidas mantêm posições firmes e acusações mútuas sobre a legitimação de suas ações. A comunidade internacional continua a buscar soluções diplomáticas para evitar uma escalada ainda maior e promover a estabilização da região.

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