Zanin será questionado pelos senadores na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), quarta-feira da semana que vem. A votação em Plenário está programada para o mesmo dia. Em votação secreta, Zanin precisará obter a maioria absoluta do plenário, ou seja, ao menos 41 votos.
Por Redação - de Brasília
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), aberta após a aposentadoria do então ministro Ricardo Lewandowski, o advogado Cristiano Zanin já teria assegurado os votos necessários para aprovação, no Plenário do Senado. Ao todo, 41 senadores afirmaram ao diário conservador carioca O Globo ser favoráveis à indicação, número mais do que suficiente para conduzir o sabatinado à Corte Suprema.
Zanin será questionado pelos senadores na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), quarta-feira da semana que vem. A votação em Plenário está programada para o mesmo dia. Em votação secreta, Zanin precisará obter a maioria absoluta do plenário, ou seja, ao menos 41 votos.
Abstenção
Segundo a pesquisa, 31 senadores não responderam ou preferiram não declarar o voto, enquanto apenas oito se disseram abertamente contrários ao indicado. No dia da votação, é esperada ao menos uma abstenção, a do senador Marcos Pontes (PL-SP), que estará de licença médica para realizar uma cirurgia pré-agendada.
A maioria favorável a Zanin é formada com o apoio unânime da bancada do PT, composta por oito votos, e com um grande número de senadores simpáticos em bancadas com as quais o advogado se reuniu, como MDB, com nove votos (apenas Fernando Dueire, de Pernambuco, não se manifestou), e PSD, com 11 votos. Na oposição, os senadores Carlos Portinho (PL-RJ), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Plínio Valério (PSDB-AM) e dois membros do PP, incluindo o ex-ministro Ciro Nogueira (PI), declararam voto a favor de Zanin. PSB (3), PDT (2), União Brasil (2) e Rede (1) também se somaram ao escore positivo.
