Ao menos é o que se espera com uma campanha online lançada pela prefeitura de Ollolai, na Barbagia, província de Nuoro. Com apenas 1,1 mil habitantes, o pequeno vilarejo acredita ter uma ligação com a terra do Tio Sam.
Por Redação, com ANSA – de Roma
Se no final do século XIX e nas primeiras décadas do século 20 muitos italianos atravessaram os oceanos em busca de melhores condições de vida, em 2024, com a vitória de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, poderão ser os americanos a imigrar para a Itália, mais especificamente para o interior da Sardenha.
Ao menos é o que se espera com uma campanha online lançada pela prefeitura de Ollolai, na Barbagia, província de Nuoro. Com apenas 1,1 mil habitantes, o pequeno vilarejo acredita ter uma ligação com a terra do Tio Sam ao ser a cidade natal de Franco Columbu (falecido em 2019), famoso fisiculturista, a quem deve parte da fama ao amigo Arnold Schwarzenegger, ex-governador da Califórnia que se tornou cidadão honorário de Ollolai.
Ollolai
Partindo do projeto nacional que oferece casas a italianos e estrangeiros em todo o Belpaese pelo valor simbólico de 1 euro, que devem ser completamente restauradas, Ollolai volta-se para aqueles que queiram mudar por completo seu estilo de vida ao trabalhar e morar no centro da Sardenha, em uma comunidade pequena, mas acolhedora e repleta de qualidade de vida.
“Está cansado da política global? Quer abraçar um estilo de vida mais equilibrado e ter novas oportunidades? Está na hora de planejar sua transferência para a Europa, no paraíso da Sardenha”, se lê no site criado pela prefeitura e pela cooperativa comunitária.
– Não queremos interferir em questões políticas dos Estados Unidos e nem pensamos em resolver os problemas do interior da Sardenha, mas com esta iniciativa, queremos chamar a atenção para criarmos trabalho na cidade – explicou à agência italiana de notícias ANSA o prefeito de Ollolai, Francesco Columbu.
– Com o lançamento do site, gostaríamos que (Ollolai) se tornasse uma espécie de vitrine para os americanos que queiram se mudar para cá, comprando casas por um euro ou mesmo a preços de mercado – acrescentou.