A Área Individualizada de Tupi foi definida no Acordo de Individualização da Produção (AIP), assinado em abril de 2019, porque as reservas do campo de Tupi, na Bacia de Santos, se estendiam para além da área contratada pelo consórcio operado pela Petrobras.
Por Redação - do Rio de Janeiro
Nenhuma proposta foi apresentada na licitação internacional realizada nesta quarta-feira, pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), para a contratação de um agente comercializador para o petróleo da União produzido na Área Individualizada de Tupi. As petrolíferas Petrobras, Equinor e Total se cadastraram para participar da licitação, mas não enviaram documentação.
A Área Individualizada de Tupi foi definida no Acordo de Individualização da Produção (AIP), assinado em abril de 2019, porque as reservas do campo de Tupi, na Bacia de Santos, se estendiam para além da área contratada pelo consórcio operado pela Petrobras (65%), com os sócios Shell (25%) e Petrogal (10%).
Jazida
O campo de Tupi, anteriormente conhecido como campo de Lula, é o maior produtor de petróleo e gás natural do pré-sal, e, por meio do AIP, a União garantiu uma participação de 0,551% na jazida compartilhada.
O agente comercializador que a PPSA buscava contratar com a licitação seria responsável por todo o processo de comercialização da participação da União prevista no AIP, o que incluiria a identificação de um comprador, o carregamento no navio-plataforma (FPSO), o transporte até o ponto de transbordo ou entrega por cabotagem e outras atribuições.
O contrato de agente comercializador teria duração de cinco anos, durante os quais seriam comercializados quatro milhões de barris de petróleo, a um valor estimado de US$ 218 milhões.