Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

União Europeia espera que Bolsonaro trabalhe para consolidar a democracia no Brasil

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Segunda, 29 de Outubro de 2018 às 11:04, por: CdB

A UE e o Mercosul trabalham em um acordo de associação desde 2004, e tinham se comprometido a acelerar as negociações em um contexto global marcado pelo protecionismo defendido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Por Redação, com EFE - de Bruxelas

A Comissão Europeia, o órgão executivo que defende os interesses gerais da União Europeia (UE), afirmou nesta segunda-feira que acredita que o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, trabalhará para "consolidar a democracia" no país.
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A UE e o Mercosul trabalham em um acordo de associação desde 2004
– Evidentemente respeitamos a escolha democrática do povo brasileiro. O Brasil é um país democrático, com instituições sólidas, e esperamos de qualquer futuro presidente do país que trabalhe para consolidar a democracia em benefício do povo brasileiro – afirmou a porta-voz da Comissão, Natasha Bertaud, na entrevista coletiva diária da instituição. A porta-voz indicou que os presidentes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e do Conselho Europeu, Donald Tusk, irão enviar uma carta "de felicitação" a Bolsonaro. Além disso, Bertaud disse que confia em seguir trabalhando com o novo governo que será montado por Bolsonaro e reiterou a "importância" do Brasil nas negociações em curso com o Mercosul para um acordo de associação que inclui um tratado de livre-comércio. A UE e o Mercosul trabalham em um acordo de associação desde 2004, e tinham se comprometido a acelerar as negociações em um contexto global marcado pelo protecionismo defendido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Bolsonaro (PSL) venceu no domingo o segundo turno das eleições presidenciais com 55% dos votos, contra os 44% obtidos pelo candidato Fernando Haddad (PT). O presidente eleito explicou que quer acabar com o "viés ideológico" em sua política externa, aproximar o Brasil dos países mais desenvolvidos e recuperar o "respeito internacional". No plano comercial, Bolsonaro defendeu manter relações com todo "o mundo", mas "sem prejudicar os interesses de empresários e industriais" brasileiros.
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