Haddad perdeu popularidade digital desde maio, mas segue na liderança do ranking. O ministro sofreu com ataques coordenados da ultradireita que o chamam de ‘Taxad’, devido ao aumento da arrecadação por parte do governo, por meio de medidas como o novo arcabouço fiscal para promover o equilíbrio das contas públicas.
Por Redação – de Brasília
O uso da Inteligência Artificial (IA) por parte das forças da ultradireita é alvo de análise por parte dos setores de comunicação e inteligência do Palácio do Planalto. Os principais alvos são os ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta (PT). Eles lideram o índice de Popularidade Digital (IPD) do Instituto Quaest, divulgado nesta terça-feira.
O IPD varia de 0 a 100 e é calculado por meio de algoritmo que coleta e processa 175 variáveis das plataformas X (ex-Twitter), Facebook, Instagram, TikTok, YouTube, Wikipédia e Google.
Haddad perdeu popularidade digital desde maio, mas segue na liderança do ranking. O ministro sofreu com ataques coordenados da ultradireita que o chamam de ‘Taxad’, devido ao aumento da arrecadação por parte do governo, por meio de medidas como o novo arcabouço fiscal para promover o equilíbrio das contas públicas. A verdade, no entanto, é que a carga tributária no Brasil tem diminuído com o governo Lula.
Armas
Nos ataques digitais, Haddad é seguido por Alckmin, que aparece na segunda posição.
O jornalista Paulo Pimenta figura como terceiro alvo mais atacado, digitalmente. Ele ganhou destaque após sua atuação como protagonista no combate às enchentes no Rio Grande do Sul, seu Estado natal.
Com os números cotejados, o assunto entrou na pauta da reunião ministerial convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para quinta-feira. Trata-se de uma das armas mais eficazes do campo conservador contra as aspirações de Lula.