Rio de Janeiro, 14 de Janeiro de 2025

UB convida Moro a se retirar, caso fique incomodado com apoio a Lula

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Terça, 14 de Fevereiro de 2023 às 13:15, por: CdB

O hoje senador e ex-juiz afirmou à mídia conservadora que, embora seu partido tenha indicado três ministros para o governo petista; além de negociar outros cargos, ele permanecerá na oposição. Ainda assim, Bivar se diz favorável à revisão das leis para garantir "um mínimo" de fidelidade partidária.

Por Redação - de Brasília
Presidente do União Brasil, o deputado Luciano Bivar (PE) convidou o senador Sergio Moro (União-PR) a se retirar da legenda caso se sinta incomodado com o apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O hoje senador e ex-juiz afirmou à mídia conservadora que, embora seu partido tenha indicado três ministros para o governo petista; além de negociar outros cargos, ele permanecerá na oposição.
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Deputado e presidente do União Brasil (UB), Luciano Bivar (PE) dispensa o senador Sérgio Moro (UB-PR)
Ainda assim, Bivar se diz favorável à revisão das leis para garantir "um mínimo" de fidelidade partidária e afirmou que Moro vai votar como quiser e que não será coagido por ninguém. — Precisamos debater o papel de pessoas eleitas para cargos majoritários, mas que precisam ter um mínimo de fidelidade partidária. Precisamos rever a legislação junto ao TSE e fazer com que exista um vínculo entre o partido e o político. Afinal, a legenda investiu nele dinheiro e tempo de televisão. Moro vai votar como quiser, não será coagido por ninguém, mesmo porque não tem cargos no governo. Mas ele e os demais saberão qual é a posição oficial do partido, e quem se sentir incomodado poderá sair sem qualquer prejuízo. Como tapar o sol com a peneira? — diz o parlamentar.

Juiz parcial

Segundo Moro, "a decisão de algumas pessoas integrarem o governo é delas", e ele não tem "nenhuma relação com isso". — As lideranças do União Brasil têm reiteradamente afirmado que o partido é independente e que caberá aos congressistas definirem suas linhas de atuação. Eu, desde o início, me posicionei como oposição racional e democrática — resumiu o senador paranaense, considerado um juiz parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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