Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Turquia diz que Israel cometeu pirataria ao parar navios de ajuda

O governo turco classifica a interceptação de navios de ajuda a Gaza por Israel como pirataria. Entenda os desdobramentos desse ato em águas internacionais.

Quarta, 08 de Outubro de 2025 às 10:49, por: CdB

O Ministério dos Negócios Estrangeiros turco disse que a intervenção em águas internacionais, na manhã desta quarta-feira, foi um ato de pirataria.

Por Redação, com Lusa – de Ancara

O Governo da Turquia acusou Israel, nesta quarta-feira, de ter cometido um ato de pirataria ao interceptar os nove navios da nova flotilha internacional com destino a Gaza, tendo detido os 140 participantes.

Turquia diz que Israel cometeu pirataria ao parar navios de ajuda | O Governo da Turquia acusou Israel, de ter cometido um ato de pirataria ao interceptar os nove navios da nova flotilha
O Governo da Turquia acusou Israel, de ter cometido um ato de pirataria ao interceptar os nove navios da nova flotilha

O Ministério dos Negócios Estrangeiros turco disse que a intervenção em águas internacionais, na manhã desta quarta-feira, foi um ato de pirataria.

Os nove navios da Flotilha da Liberdade que navegavam rumo a Gaza foram interceptados pela Marinha de guerra israelense, que deteve os 140 participantes.

O governo de Ancara disse que os organizadores da flotilha estavam empenhados em quebrar o bloqueio “ilegal e desumano” imposto a Gaza.

A diplomacia da Turquia recordou que vários parlamentares turcos que participavam da ação solidária foram detidos pelos militares israelenses.

Israel

Hoje de manhã, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel confirmou a nova operação de abordagem acrescentando que todos os passageiros “estão seguros e com boa saúde”.

“Espera-se que os passageiros sejam deportados imediatamente”, anunciou Israel em um breve comunicado divulgado hoje de manhã.

A guerra em Gaza começou há dois ano, em 7 de outubro de 2023, com o ataque do Hamas contra o território de Israel e que deixou mais de 1,2 mil mortos.

A resposta em grande escala de Israel fez, até o momento, mais de 60 mil mortos.

Além da campanha militar, Israel bloqueou o acesso a alimentos e medicamentos à população civil vítima da guerra, e destruiu praticamente toda infraestrutura básica do território.

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