“As assinaturas digitais geram uma blindagem em todos os códigos-fonte e programas e ainda garantem a autoria e a integridade das informações. Cada uma das assinaturas feitas gera um resumo digital, que corresponde a um código único”, disse o TSE, em nota.
Por Redação – de Brasília
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou, nesta terça-feira, a cerimônia de assinatura digital e lacração dos sistemas eleitorais que serão utilizados no pleito municipal de 2024. A solenidade marca o fim da compilação dos sistemas e dos programas de verificação das urnas eletrônicas, procedimento que começou no último dia 5. Essas tecnologias também estavam abertas à fiscalização desde outubro de 2023.
Presidente do TSE e ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia disse que a lacração garante que o eleitor encontrará uma “urna indevassável”.
— Se fecha qualquer possibilidade de burlar a integridade do sistema — garantiu a ministra.
Blindagem
Os sistemas incluem softwares e aplicativos de funcionamento, segurança, auditoria e transmissão dos dados da urna, entre outras funcionalidades. Representantes da Polícia Federal (PF); Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Ministério Público Federal (MPF); do partido Podemos e a presidente do TSE assinaram o sistema.
“As assinaturas digitais geram uma blindagem em todos os códigos-fonte e programas e ainda garantem a autoria e a integridade das informações. Cada uma das assinaturas feitas gera um resumo digital, que corresponde a um código único. Dessa forma, caso haja alteração no arquivo lacrado, a alteração será facilmente detectada”, disse o TSE, em nota.
Depois da lacração, cópias dos sistemas são armazenados pelo TSE. Os dados também são liberados por uma rede própria da Justiça Eleitoral para os tribunais regionais prepararem as urnas para a votação.