A grande maioria da torcida, no entanto, adotou um tom de indiferença em meio ao conturbado momento do time, pois pouquíssimos fãs foram receber a delegação no aeroporto e em Continassa.
Por Redação, com ANSA - de Roma
A derrota para o modesto Maccabi Haifa, de Israel, revoltou os torcedores da Juventus, que protestaram contra o atual momento da equipe e o técnico Massimiliano Allegri.
Nas redes sociais, a hashtag "#AllegriOut", que pede a saída do treinador bianconero, novamente foi muito difundida pelos fãs da equipe entre quarta e esta quinta-feira. Além disso, as publicações dos perfis oficiais da Juventus foram inundadas de críticas.
Um dos protestos mais curiosos que aconteceu foi uma faixa estendida durante a noite em frente ao Allianz Stadium, em Turim. A bandeira defendeu a permanência de Allegri, mas atacou os jogadores da Velha Senhora.
"O Mister Allegri não se demite!!! Quem rema contra não é digno dessa camisa!!!", diz a mensagem na faixa, que não foi assinada por nenhuma torcida organizada bianconera.
Maioria da torcida
A grande maioria da torcida, no entanto, adotou um tom de indiferença em meio ao conturbado momento do time, pois pouquíssimos fãs foram receber a delegação no aeroporto e em Continassa. A volta do plantel da Madama aconteceu em total silêncio.
Tentando fazer a Juventus voltar a apresentar um futebol mais vistoso, Allegri decidiu colocar seu elenco em um regime de concentração. A medida, que é tradicionalmente tomada entre os clubes italianos em momentos de crise, tem o objetivo de elevar o desempenho.
– Precisamos entender o momento: é uma questão de coração e paixão; jogamos muito individualmente e não gosto disso. Temos que sair disso com coragem, desejo e paixão, só temos que ficar quietos e trabalhar mais – disse Allegri logo após a derrota para o Maccabi Haifa.
O próximo compromisso do time piemontês será no próximo sábado em Turim, na Itália, contra o Torino. O duelo entre os dois rivais será válido pela Série A e é popularmente chamado de "Derby della Mole".