De acordo com a decisão da Justiça espanhola, os três torcedores terão de ficar ao menos dois anos sem entrar em estádios de futebol e terão de cumprir oito meses de prisão. O trio terá, ainda, de pagar as custas do processo judicial.
Por Redação, com CartaCapital e ANSA – de Madri, São Paulo
Três torcedores do Valencia, time da primeira divisão de futebol da Espanha, foram condenados nesta segunda-feira por proferirem insultos racistas contra Vinicius Jr., jogador do Real Madrid. As ofensas contra o brasileiro foram proferidas em maio do ano passado, no estádio Mestalla.
De acordo com a decisão da Justiça espanhola, os três torcedores terão de ficar ao menos dois anos sem entrar em estádios de futebol e terão de cumprir oito meses de prisão. O trio terá, ainda, de pagar as custas do processo judicial.
A sentença desta segunda-feira foi proferida após uma denúncia aberta por Vini. O jogador revelou ter sido alvo de insultos racistas durante uma partida do Real Madrid contra o Valencia em 21 de maio do ano passado. Naquela ocasião, a partida chegou a ser interrompida pelo árbitro após as ofensas.
Os três condenados pela Justiça pediram desculpas ao jogador brasileiro antes da leitura da sentença.
A decisão proferida nesta segunda foi celebrada por Javier Tebas, presidente da LaLiga, a primeira divisão da Espanha. Vini ainda não comentou.
Amigo de Robinho é preso em SP por condenação na Itália
Ricardo Rocha Falco, amigo do ex-jogador Robinho que também foi condenado a nove anos de prisão por estupro pela Justiça da Itália, se apresentou à Polícia Federal (PF) de São Paulo na noite da última sexta-feira.
O mandado foi expedido após a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar que ele cumpra a pena de nove anos de prisão no Brasil.
Falco foi condenado por estupro coletivo contra uma jovem albanesa, ocorrido em um clube noturno de Milão, na Itália, em 2013. A decisão definitiva do Tribunal de Cassação do país europeu foi anunciada em janeiro de 2022.
Nesta semana, a Corte brasileira rejeitou o pedido da defesa para que o réu aguardasse a tramitação do recurso em liberdade e expediu um mandato para que Falco, que mora em Santos, no litoral paulista, iniciasse o cumprimento da pena.
Para o relator do caso, ministro Francisco Falcão, o julgamento realizado no país europeu respeitou os ritos legais compatíveis com a legislação brasileira.
A defesa de Falco espera que, por motivos de segurança, ele seja transferido para o presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, onde Robinho está preso desde o dia 21 de março.