A Suécia e a Finlândia lançaram no ano passado candidaturas para ingressar na aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Por Redação, com Reuters - de Bruxelas
A Suécia se tornou um foco para extremistas islâmicos violentos em todo o mundo após uma série de incidentes, incluindo a recente queima pública do livro sagrado muçulmano, o Alcorão, disseram os serviços de segurança nesta quarta-feira.
"Desenvolvimentos recentes com ameaças direcionadas à Suécia e aos interesses suecos são graves e afetam a segurança da Suécia", disse o serviço de segurança sueco, Sapo, em comunicado.
"Os desenvolvimentos significam que a Suécia está em maior foco do que anteriormente para extremistas islâmicos violentos em todo o mundo."
A Suécia e a Finlândia lançaram no ano passado candidaturas para ingressar na aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
O processo de adesão tem sido travado pela Turquia, que diz que os dois países nórdicos, principalmente a Suécia, não estão fazendo o suficiente para combater o terrorismo.
A queima do Alcorão por um político de extrema direita do lado de fora da embaixada turca na Suécia no mês passado aumentou as tensões.
Milhares de afegãos foram às ruas para protestar contra as ações de Rasmus Palundan, que também provocaram raiva em outras partes do mundo muçulmano.
Turquia
A Turquia também condenou fortemente uma manobra em que uma efígie do presidente Tayyip Erdogan foi enforcada em Estocolmo por manifestantes. A Suécia alertou seus cidadãos na Turquia para evitar multidões e manifestações.
O Sapo disse não ter elevado sua avaliação formal do nível de ameaça contra o país, que é de 3 numa escala até 5, equivalente a "elevado".