Rio de Janeiro, 31 de Março de 2025

Sobrinho de Bolsonaro foge para Argentina e pede asilo a Milei

Léo Bolsonaro, sobrinho do ex-presidente, busca asilo na Argentina alegando perseguição política após ser acusado de envolvimento nos ataques de 8 de janeiro.

Quinta, 27 de Março de 2025 às 19:33, por: CdB

Autodenominando-se ‘Léo Bolsonaro’, o sobrinho do ex-presidente tenta se proteger sob a justificativa de “perseguição política”, solicitando abrigo ao governo anarcocapitalista Javier Milei, aliado internacional de Bolsonaro.

Por Redação – de Brasília

Réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, deixou o Brasil há cerca de um mês, rumo à Argentina, onde busca asilo político. O integrante da família do ex-mandatário neofascista é o segundo a fugir do Brasil, no rastro do filho ’03’, como é conhecido o hoje deputado licenciado Eduardo Bolsonaro.

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Amigos íntimos desde a adolescência, os primos Carlos Bolsonaro e Leo Índio voltam ao noticiário agora, em condições adversas

Autodenominando-se ‘Léo Bolsonaro’, o sobrinho do ex-presidente tenta se proteger sob a justificativa de “perseguição política”, solicitando abrigo ao governo anarcocapitalista Javier Milei, aliado internacional de Bolsonaro. O pedido de refúgio ainda está sob avaliação da administração argentina, sem uma data para ser decidido.

 

Crimes graves

Em 28 de fevereiro, a Primeira Turma do STF aceitou por unanimidade a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Léo Índio. Ele passou a responder formalmente por participação nos atos antidemocráticos que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. De acordo com a PGR, Léo Índio esteve presente na Praça dos Três Poderes durante os ataques, incentivou a permanência dos manifestantes no local e divulgou conteúdos de apoio à tentativa de golpe nas redes sociais.

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A denúncia o acusa de crimes graves, como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio público tombado.

Apesar das evidências e da gravidade das acusações, o próprio Léo Índio tenta minimizar sua responsabilidade.

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