A rota do Mediterrâneo Central é uma das mais mortais do mundo e, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), já registra 22.950 pessoas falecidas ou desaparecidas durante travessias desde 2014, sendo 226 apenas neste ano.
Por Redação, com ANSA - de Roma
Ao menos 60 imigrantes teriam morrido durante a travessia entre Líbia e Itália, no Mar Mediterrâneo Central, em um bote inflável.
O número é estimado pelos 25 sobreviventes da embarcação resgatados pelo navio humanitário Ocean Viking, da ONG SOS Méditerranée, na quarta-feira.
"Os sobreviventes partiram de Zawiya, na Líbia, sete dias antes do salvamento. O motor quebrou depois de três dias, deixando o barco à deriva sem água nem comida", diz uma mensagem da instituição no X (antigo Twitter).
"Os sobreviventes dizem que pelo menos 60 pessoas morreram durante a viagem, incluindo mulheres e ao menos um menino", acrescentou a ONG.
Sobreviventes
Dois dos 25 sobreviventes desmaiaram no Ocean Viking e foram evacuados de helicóptero para um hospital na Sicília pela Guarda Costeira da Itália.
Ainda não há informações sobre seu estado de saúde.
De acordo com a SOS Méditerranée, todos os migrantes resgatados estão em "condições de extrema vulnerabilidade física e mental".
A rota do Mediterrâneo Central é uma das mais mortais do mundo e, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), já registra 22.950 pessoas falecidas ou desaparecidas durante travessias desde 2014, sendo 226 apenas neste ano.