Apesar de ainda permanecer em silêncio sobre o atentado terrorista ocorrido na Praça dos Três poderes, há 72 horas, Lula acompanha de perto as investigações e tem orientado as instituições, especialmente a Polícia Federal (PF), a agir com firmeza e rigor no caso.
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro
Presente às atividades da reunião de Cúpula do G20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) hospeda-se no Hotel Fairmont, onde chegou na noite passada e permanecerá hospedado entre os próximos dias, até 19 de novembro. O encontro reúne chefes de Estado e governo das 10 maiores economia do mundo; além da União Europeia e União Africana.
Apesar de ainda permanecer em silêncio sobre o atentado terrorista ocorrido na Praça dos Três poderes, há 72 horas, Lula acompanha de perto as investigações e tem orientado as instituições, especialmente a Polícia Federal (PF), a agir com firmeza e rigor no caso, segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT). No Rio, a segurança foi reforçada com a presença de tropas nas áreas mais visadas da cidade, por onde transitam os chefes de Estado.
Prioridade
Na véspera, em entrevista no Palácio do Planalto, Padilha ressaltou que o governo está em cooperação com o Distrito Federal para garantir a segurança na área central do poder em Brasília.
— Desde o começo, ele (Lula) está muito atento, orientando as instituições a agir da melhor forma possível. A segurança é uma prioridade. Temos que ser firmes na apuração e na punição de qualquer um que cometa crime contra a democracia — afirmou o ministro.
O ministro também enfatizou o compromisso do governo em proteger o sistema democrático e as instituições brasileiras. Segundo as investigações da PF, há “evidências” de que o ataque realizado por Luiz foi “planejado”, assegurou. No entanto, Padilha disse que ainda não está claro se o autor teve apoio de outras pessoas, o que permanece sob apuração.
Compromissos
Questionado sobre o silêncio de Lula sobre o atentado, Padilha explicou que o petista estava cumprindo uma agenda de compromissos, incluindo a recepção de embaixadores no Planalto, antes de embarcar para no Rio de Janeiro.
— Certamente, no momento apropriado, ele (Lula) irá se manifestar e poderá comentar sobre o ocorrido — concluiu.