Seul constata aumento da atividade de pesca ilegal por parte da China na região e diz que vai investir em ferramentas modernas para acompanhar de perto o movimento de barcos chineses.
Por Redação, com Sputnik - de Seul
Seul constata aumento da atividade de pesca ilegal por parte da China na região e diz que vai investir em ferramentas modernas para acompanhar de perto o movimento de barcos chineses.
Na segunda-feira, o ministro dos Oceanos e Pescas da Coreia do Sul, Moon Seong-hyeok, declarou que a pesca chinesa aumenta os riscos da segurança náutica do país, e que para monitorar a ação, o país sul-coreano fará uso de drones e inteligência artificial (IA), segundo a Bloomberg.
– Quando se trata de pesca ilegal, seja embarcações estrangeiras ou domésticas, vamos reprimir – disse o ministro em entrevista para mídia.
Moon advertiu que a atividade deve ser "completamente erradicada" e exortou todos os países asiáticos a se ajudarem, afim de acabarem com atividade executada pela China, a qual Seul julga como constantemente progressiva.
O ministro ainda informou que o país vai investir em equipamentos para manter de perto o registro da movimentação chinesa no mar Amarelo.
Os militares sul-coreanos não responderam imediatamente a um pedido de dados sobre a suposta pesca ilegal, mas no mês passado, uma média de 180 embarcações chinesas foram avistadas por dia perto da fronteira marítima com a Coreia do Norte, três vezes mais do que um ano atrás, de acordo com a mídia.
Embora Pequim negue qualquer atividade ilegal, o Conselho de Segurança das Nações Unidas disse em um relatório que suspeitava que a Coreia do Norte vendesse centenas de licenças de pesca por ano a frotas, como as chinesas, para entrarem nas águas. Tal venda de licenças seria uma violação às sanções internacionais.
Vale lembrar que a China assustou Seul em dezembro de 2020 ao enviar um navio de guerra através de uma fronteira autoimposta perto da Coreia do Sul, na ilha Baengnyeong. O local era importante para os aliados dos EUA em Seul espionarem a Coreia do Norte, mas agora a região parece estar sob o radar de Pequim.