A Polícia Federal (PF) apreendeu, na residência do general Heleno, uma agenda com anotações de teor golpista escritas de 'próprio punho' pelo militar.
Por Redação - de Brasília
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), que tomará posse como presidente da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), afirmou nesta segunda-feira que o colegiado iniciará uma investigação sobre a presença de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nas campanhas eleitorais de 2022, conforme vazou o general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI no governo Bolsonaro, em reunião no Palácio do Planalto.
— O aprofundamento da investigação vai dizer como isso aconteceu, em que campanhas aconteceu e quem participou. Vou pedir acesso às investigações para cumprir o papel de controle da Abin — afirmou à mídia conservadora.
8 de Janeiro
A Polícia Federal (PF) apreendeu, na residência do general Heleno, uma agenda com anotações de teor golpista escritas de 'próprio punho' pelo militar.
A agenda foi apreendida durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, deflagrada na quinta-feira.
A ação da PF cumpriu o objetivo de apurar uma trama para uma tentativa de golpe de Estado, que culminou no dia 8 de janeiro do ano passado. Além de Heleno, Bolsonaro e outros integrantes da sua gestão, incluindo assessores, ex-ministros e militares, também foram alvos da ação policial.