Rio de Janeiro, 20 de Julho de 2025

Rússia e Ucrânia fazem nova troca de prisioneiros em meio à guerra

Rússia e Ucrânia realizam nova troca de prisioneiros, com retorno de soldados ucranianos mantidos em cativeiro desde 2022. Saiba mais sobre os detalhes dessa ação.

Quinta, 19 de Junho de 2025 às 11:00, por: CdB

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky confirmou o retorno de outro grupo de militares ao país, a maioria deles soldados mantidos em cativeiro desde 2022.

Por Redação, com Europa Press – de Kiev, Moscou

As autoridades ucranianas e russas realizaram na quinta-feira mais uma troca de prisioneiros no âmbito do acordo alcançado pelas partes durante as conversações de 2 de junho na cidade turca de Istambul, uma ação que ocorre poucos dias depois que o governo russo concluiu a entrega de cerca de 6 mil corpos sem vida de combatentes ucranianos.

Rússia e Ucrânia fazem nova troca de prisioneiros em meio à guerra | Moscou e Kiev realizam novo acordo para troca de detidos
Moscou e Kiev realizam novo acordo para troca de detidos

Confronto

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky confirmou o retorno de outro grupo de militares ao país, a maioria deles soldados mantidos em cativeiro desde 2022, disse ele em uma mensagem publicada nas mídias sociais.

– Nosso povo está voltando para casa. Eles são soldados das Forças Armadas, da Guarda Nacional e do Serviço de Fronteiras do Estado. A maioria deles está presa há três anos. Eles são defensores de Donetsk, Zaporiyia, Lugansk, Kharkov, Sumi, Chernigov e Kiev – explicou.

Ele disse que “estamos trabalhando para trazer o restante deles de volta”. “Quero agradecer a todos aqueles que tornam essas trocas possíveis. Nosso objetivo é libertar cada um deles”, acrescentou.

Por sua vez, o governo russo indicou que a troca é uma resposta às conversas entre as partes e observou que um grupo de militares russos foi libertado de áreas sob o controle de Kiev.

“Esses soldados estão atualmente em território bielorrusso, onde estão recebendo tratamento médico e psicológico”, disse o ministério da defesa em um comunicado.

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