Resultado das eleições será respeitado, afirma líder petista
No encontro, celebrado na quadra do Sindicato dos Bancários, região central da capital paulista, o petista ouviu testemunhos, “entrevistou” pessoas, ganhou panetone feito pela população em situação de rua e até ouviu o pedido de uma representante dos catadores, Claudete Costa, que disse querer se tornar ministra do Meio Ambiente no governo Lula.
No encontro, celebrado na quadra do Sindicato dos Bancários, região central da capital paulista, o petista ouviu testemunhos, “entrevistou” pessoas, ganhou panetone feito pela população em situação de rua e até ouviu o pedido de uma representante dos catadores, Claudete Costa, que disse querer se tornar ministra do Meio Ambiente no governo Lula.
Por Redação - de São Paulo
No encontro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontrou-se com catadores e também com moradores de rua, em São Paulo na noite passada, e falou em um governo de “concertação” a partir de 2023. Segundo o líder popular, a posse de um governo de oposição à ultradireita, atualmente no poder, está garantida.
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Segundo Lula, o mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) pode esbravejar o quanto quiser, mas prevalecerá a democracia no país.
—(Bolsonaro) vai sair de mansinho, porque o povo brasileiro que vai dar um golpe nele e tirar ele da Presidência da República — adiantou, no discurso aos trabalhadores, sob aplausos.
Fome e violência
No encontro, celebrado na quadra do Sindicato dos Bancários, região central da capital paulista, o petista ouviu testemunhos, “entrevistou” pessoas, ganhou panetone feito pela população em situação de rua e até ouviu o pedido de uma representante dos catadores, Claudete Costa, que disse querer se tornar ministra do Meio Ambiente no governo Lula.
Ele brincou dizendo que não tinha sido eleito e não podia prometer cargos, mas disse ter certeza de que ela se sairia muito melhor do que “esse cara que foi ministro do Bolsonaro”. Mas recebeu outro pedido: “A gente quer que o senhor assine a Política Nacional para a População em Situação de Rua”.
De Sebastião, Walter, Darcy, Régis (o Jamaica), Edvaldo, Robson e outros, Lula escutou relatos sobre pobreza e superação, muitas queixas contra a violência policial e descaso do poder público. O padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua, da Arquidiocese de São Paulo, falou da fome e do recente surto de gripe, que está atingindo “duramente” a população.
— Nas unidades básicas não tem dipirona — alertou.
Protofascista
Proteção social não é apenas transferência de renda, lembrou o padre.
— Temos que acabar com os resquícios da Lei de Segurança Nacional e da lei de terrorismo — acrescentou.
Lancellotti observou, ainda, que a população de rua vem aumentando em proporção maior doo que a do crescimento demográfico. Antes de ler um trecho do Evangelho de Lucas, também fez referência ao slogan do atual governo.
— (Deus) está no meio de nós. Não acima. Quem diz que Deus está acima é protofascista — ensina.
Psicopata
No encontro, estavam dois ex-prefeitos de São Paulo: Fernando Haddad, que deve concorrer ao governo estadual, e a ex-petista Marta Suplicy, que se referiu a Lula como “lutador, que tem meta, diretriz, força interna”. A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), também fez um breve pronunciamento.
O ex-presidente disse também que é preciso “humanizar” a sociedade brasileira e “extirpar” o ódio. E defendeu mudança de pauta.
— Pra que que a gente elege um governo, um prefeito, um governador? Só tem sentido se essa pessoas cuidar dos interesses da maioria do povo — pontuou.
Para o ex-presidente, o Brasil vive uma crise inédita, não só econômica e social, mas moral, de falta de respeito, solidariedade e afeto.
— Além da crise de um psicopata que está governando este país, que não se importa com as 600 mil vidas perdidas pela covid — concluiu.