O parlamentar deve apresentar o relatório para debate a líderes partidários, em reunião que deve ocorrer no início desta noite na residência da Presidência da Câmara, com o presidente Arthur Lira (PP-AL), prevista para 19 horas. A divulgação do texto do relatório, nesta terça-feira, vai depender do clima dessa reunião.
Por Redação - de Brasília
Relator do projeto do novo arcabouço fiscal na Câmara, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA) tem conversado com o alto escalão do governo, como forma de ajustar o texto para que seja aprovado, no Congresso, de forma ágil e sem obstáculos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, depois de conversa nesta manhã com a área econômica do governo, incluída a presença do ministro do Desenvolvimento (Geraldo Alckmin), e presidentes do BNDES (Aloizio Mercadante ) e Caixa Econômica Federal (Rita Serrano), reuniu-se com Cajado.
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O parlamentar deve apresentar o relatório para debate a líderes partidários, em reunião que deve ocorrer no início desta noite na residência da Presidência da Câmara, com o presidente Arthur Lira (PP-AL), prevista para 19 horas. A divulgação do texto do relatório, nesta terça-feira, vai depender do clima dessa reunião. A expectativa mais positiva do governo é votar a proposta ainda esta semana.
O ministro da Fazenda participou na semana passada, no Japão, de reuniões de ministros da área de finanças e economia do G7, como convidado. Já Arthur Lira também estava fora. Ele foi a fórum para investidores nos Estados Unidos. Nesta segunda, o deputado disse que espera “uma semana proveitosa”, em relação ao arcabouço fiscal, e que a matéria “vai além de oposição e governo”.
Muito melhor
O relator do texto disse a jornalistas, nesta manhã, que esta segunda-feira é o “dia D” para o seu parecer, “porque se consensualizarmos o texto, aí o presidente Arthur (Lira) deve marcar a votação, e eu disponibilizo o relatório”. Cajado cobrou, no entanto, o consenso dentro da base governista.
— O governo tem de se movimentar para resolver os deles e juntar a base para apoiar. Se não houver avanços e apoio ao relatório, o que restará será o teto de gastos — afirmou.
Ainda não se sabe quais serão as alterações propostas por Cajado, mas na semana passada o relator afirmou ter “convicção que o Congresso dará votação expressiva” ao seu texto. Segundo afirmou, na ocasião, o novo arcabouço fiscal “é muito melhor que o teto de gastos, que teve sua época, teve seu tempo, mas mostrou-se frágil nos momentos de crise”.